Zélia Fernandes Miranda e Samira Ramos dividem a responsabilidade por zelar pelo acervo de livros e periódicos da Biblioteca Central da UNIFENAS, em Alfenas
A gentileza para com quem delas precisa e a dedicação ao trabalho são duas características facilmente observadas nas bibliotecárias Zélia Fernandes Miranda e Samira Ramos. Por suas mãos passam a organização, a catalogação de todo o acervo de livros e periódicos da Biblioteca Central da UNIFENAS, câmpus de Alfenas. No Brasil, o 12 de março é dedicado ao Dia do Bibliotecário, uma forma de reconhecer a importância destes profissionais que promovem o “desenvolvimento e a expansão do conhecimento intelectual e cultural da sociedade”, como diz Samira.
Há 31 anos na profissão, Zélia se diz realizada. A experiência na área a leva a convicção de que certamente dissemina a informação à comunidade acadêmica, ao desempenhar suas funções com maestria. Afirmação que se assemelha à colocação de Samira, quando nos diz que a biblioteconomia participa “efetivamente da educação, sendo mediadora no processo de ensino-aprendizagem”.
Ambas se mostram atentas à atuação futura dos bibliotecários frente aos avanços da tecnologia. “A atualização deve ser constante! As tecnologias surgem a cada dia e as transformações impactam a vida de todos, bem como na biblioteconomia, mas devemos acompanhar esses desafios”, destaca Zélia.
Renovar, inovar, filtrar as informações disponíveis para cumprir o objetivo de promover o conhecimento. Estas foram as palavras usadas por Samira ao falar do desafio de acompanhar as transformações que impactam a profissão. Para ela “as unidades de informação devem ser gerenciadas em concordância com os elementos que com elas se envolvem: o acervo, seus usuários, os contextos socioculturais e os instrumentos tecnológicos”.
Com aproximadamente 8 anos de profissão, Samira iniciou na carreira em um museu histórico. Consta no Portal do MEC que é nesta mesma área que Manuel Bastos Tigre, considerado o primeiro bibliotecário concursado do Brasil, foi aprovado no concurso para atuar no Museu Nacional do Rio de Janeiro. O 12 de março, data em que se comemora o Dia do Bibliotecário, marca o nascimento de Manuel, no ano de 1882. Para Samira e Zélia, ter um dia dedicado aos biblioteconomistas “significa o reconhecimento da sua contribuição no desenvolvimento da sociedade”.
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