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20 de outubro de 2021

Um dia só para o ovo

Muito presente na culinária, pesquisadores consideram o ovo um alimento nobre


Everton Marques
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Representantes de empresas e professores universitários envolvidos com a avicultura

Ele é cercado de mitos. Foi vilão no passado e no presente é mocinho. O fato é que ele está muito presente na alimentação e tamanha é sua importância que o 8 de outubro é dedicado a ele, o Dia Mundial do Ovo. Uma data comemorada por pesquisadores que organizam eventos com o objetivo de popularizar informações desde a sua produção até a comercialização. Na UNIFENAS os cursos de Medicina Veterinária e Agronomia, com o apoio do curso de Gastronomia, reuniram pesquisadores e representantes de empresas para uma tarde de troca de experiências.

Foram mais de quatro horas de interação virtual, pelo YouTube, em que se abordou "o aprimoramento do manejo para otimizar as práticas e qualidade do produto final". Como disse a professora Valéria Quintana Cavicchioli, integrante da comissão organizadora, o evento reuniu entusiastas ávidos por aprender e compartilhar conhecimentos. Os palestrantes o apresentaram como um alimento nobre, importante e natural, de alto valor nutricional, com substâncias benéficas à saúde, capaz de prevenir doenças, e que tem um baixo custo.

Embora com uma abordagem mais científica, houve a exposição de informações úteis e de fácil compreensão para a população. Transmitiram, por exemplo, dicas de que em casa os ovos não devem ser conservados na porta do refrigerador, mas sim em seu interior e em embalagens fechadas para não absorver odores de outros alimentos, bem como não lavá-los antes do uso. Sejam brancos ou vermelhos do ponto de vista nutricional não há diferença entre os ovos. Uma curiosidade, a cor do ovo está relacionada com a cor da galinha poedeira que o produz.

O Dia Mundial do Ovo UNIFENAS foi coordenado pelas professoras Ana Cristina Figueiredo, Édina de Fátima Aguiar, Valéria Quintana Cavicchioli e integrantes dos núcleos NESA (Núcleo de Estudos em Suínos e Aves) e NEPOA (Núcleo de Estudos em Produtos de Origem Animal). O Instituto Ovos Brasil também apoiou o evento na divulgação e doação de brindes. Houve duas rodadas de palestras, com mesas-redondas ao final, e dicas de receitas. Alunos do 8º período de Medicina Veterinária também produziram "pílulas do conhecimento" (vídeos de curta duração) relacionadas ao ovo, com depoimentos e entrevistas de especialistas da área, com o objetivo de desmistificar mitos e falar de curiosidades.

Quanto às rodadas de palestras, a primeira contou com a participação da zootecnista e professora Michele Mendonça, do Instituto Federal de Rio Pomba, que abordou o assunto "Indicadores de Qualidade de Ovos Comerciais", e o zootecnista Diogo Tsuyoshi Ito, da Hendrix Genetics, que falou da "Produção de Ovos Comerciais: da granja ao consumidor". A segunda rodada foi com Jean Martins, coordenador de Soluções Técnicas da Uniquímica, que destacou a "Produção comercial de ovos enriquecidos", e a Dra. Eliane Silva, coordenadora técnica e vendas da CJ do Brasil, com o tema "Aminoácidos de cadeia ramificada na alimentação de galinhas poedeiras".

O evento está disponível no YouTube