Cursos de Ciência da Computação e de Pedagogia unidos em projeto educativo
Everton Marques
Alunos e professores da Pedagogia e Ciência da Computação envolvidos com as apresentações
Alunos dos cursos de Pedagogia (2º período) e de Ciência da Computação (4º período) da UNIFENAS trabalharam em conjunto para desenvolverem softwares educativos direcionados para a Educação Infantil e para o Ensino Fundamental I. Da junção do conhecimento de áreas distintas surgiu o projeto de extensão “Educação Digital”, que tornará disponíveis, gratuitamente, jogos que auxiliarão no desenvolvimento da aprendizagem das crianças.
Os jogos criados, quatro ao todo, variaram entre perguntas e respostas, interpretação e alguns com avanços de fases, como explicou a professora Patrícia Carolina de Souza Pereira, responsável pelo projeto. “A ideia é que o curso de Pedagogia colocasse um desafio na parte tecnológica das escolas, voltada para a aprendizagem. E os alunos da Ciência da Computação pegassem esse desafio e passassem para o software, para o sistema.”
Com afirmou a professora Flávia Aparecida Oliveira Santos, coordenadora do curso de Ciência da Computação, os seus alunos somaram conhecimento aos demais cursos. “Assim, também, estamos aprendendo muita coisa. Entrando em um universo diferente também.”
A apresentação dos softwares educativos foi precedida pela divulgação, para os presentes, do projeto de Produção de Cartilhas, desenvolvido apenas por alunas do 8º período de Pedagogia. Elas estão relacionadas às práticas pedagógicas inclusivas, voltadas para a educação a distância. Foram produzidas 12 cartilhas que serão destinadas ao público em geral, por meio da página da Extensão da UNIFENAS. O acesso ao material, em que estarão disponíveis todas as mídias produzidas para estes cursos, terá o nome de cursos on-line livres.
A professora Maria Cristina da Silva, coordenadora do curso de Pedagogia, destacou que duas cartilhas estão no formato de E-Books. “Uma das cartilhas foi elaborada por alunos da rede municipal de Poços de Caldas – MG, em um curso nosso de práticas pedagógicas inclusivas, que era uma capacitação para os professores, também nessa área de público alvo do Atendimento Educacional Especializado, que são as pessoas com deficiência.”