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9 de dezembro de 2016

Alunos desenvolvem sistemas embarcados e IoT


Rosângela Fressato
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Neste semestre foram apresentados sete projetos

Acadêmicos do 6º período do curso de Ciência da Computação apresentaram, na noite de 22 de novembro, trabalhos e atividades integradoras mostrando aplicações de Sistemas Embarcados e IoT, desenvolvidos durante todo o semestre dentro de disciplina Sistemas Embarcados.

O professor responsável pela disciplina, Celso de Ávila, explica que sistemas embarcados são sistemas computacionais menores e com uma finalidade específica. Segundo ele, atualmente, em todos os dispositivos em que trabalhamos, seja em casa ou no trabalho, há pelo menos um sistema embarcado e não sabemos. “Por exemplo, o sistema de freios ABS, air bag, sistema de configuração de uma máquina de lavar, de um forno micro-ondas são sistemas embarcados”.

Celso comenta que os alunos estão muito empolgados e motivados com essa nova disciplina porque proporciona a eles uma grande vivência prática. “Eles acabam de ver o aspecto teórico e já são capazes de implementar imediatamente a teoria que estudaram”.

Os acadêmicos se dividiram em grupos e apresentaram sete trabalhos: “Sensor de luz e temperatura”, “Monitoramento de batimentos cardíacos e temperatura corporal com arduino e C# via comunicação serial”, “Sistema de automação residencial”, “Genius Hardcore”, “Sistema de temperatura e luminosidade utilizando sistemas embarcados”, “Monitoramento de gases inflamáveis” e “Controle de temperatura para criação de aves”.

O estudante Leandro Galo dos Santos e sua equipe desenvolveram o sensor de luminosidade e outro de temperatura. Ele esclarece que o de temperatura pode ser usado em uma residência para ficar conectado junto ao ar condicionado, que será ligado quando a temperatura se elevar. “Pode também ser conectado a um sistema anti-incêndio. Se o sensor detectar que a temperatura está muito alta, o sistema anti-incêndio é acionado”.

Leandro observa que o sensor de luminosidade pode ser utilizado nas casas quando os moradores forem viajar. “Geralmente as pessoas deixam as luzes da casa acesas durante todo o tempo em que estão fora. Isso gera alto custo, e também possíveis invasores podem perceber que a casa está vazia. Com esse sensor, algumas luzes seriam acesas automaticamente quando anoitecer e a residência ficar escura”.



Pipocando ideias



Com a finalidade de proporcionar um momento de interação entre os alunos, foi realizado também, nesta noite, o projeto “Pipocando Ideias”, que consiste na sugestão de novas ideias de projetos pelos acadêmicos, professores e coordenadores de outros cursos da Universidade, em troca de um saquinho de pipocas. “As outras áreas também apresentam problemas que podem ser solucionados com a tecnologia, e os nossos alunos são capazes de solucioná-los por meio da tecnologia de sistemas embarcados”, comenta Celso de Ávila. Ele cita o professor do curso de Medicina Veterinária, Dr. Venilton Siqueira, que sugeriu a elaboração de um controlador de gotejamento na aplicação de medicamentos em animais. “Já existe este dispositivo em alguns hospitais, mas nós queremos elaborar o trabalho com preço mais acessível”.

Outra sugestão que os estudantes já estão trabalhando é a elaboração de um cobertor capaz de monitorar a temperatura e os batimentos cardíacos de um paciente, seja humano ou animal. Assim, o médico pode receber, via internet, essas informações quando ele não estiver próximo do paciente. O professor enfatiza que esse serviço também já existe, porém com custo elevado. “Nesse momento não tempos a preocupação de fazer algo inédito; nosso objetivo é mostrar aos alunos o que é possível fazer com os sistemas embarcados e com a internet das coisas”.



Disciplina Sistemas Embarcados: UNIFENAS sai na frente



Mais uma vez a UNIFENAS antecipa os fatos e oferece o que há de melhor para seus acadêmicos. Nesse ano de 2016, o curso de Ciência da Computação introduziu a disciplina Sistemas Embarcados, para o 6º período. Recentemente, no dia 16 de novembro, foram instituídas as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação na área da Computação, através da Resolução N° 5 pelo MEC. No seu parágrafo 1° do Art. 4°, o documento recomenda que os cursos de Bacharelado em Ciência da Computação ofereçam capacitação aos seus alunos para desenvolvimento de ferramentas e infraestrutura de software de Sistemas Embarcados. Introduzimos a disciplina exatamente para desenvolver essa capacitação, agora recomendada pelo MEC. “Isso mostra que estamos sintonizados com as novas tecnologias”, ressalta o coordenador do curso, professor Alexandre Martins Dias.