Zélia Miranda e Samira Ramos se adaptaram ao “novo normal”
O Dia do Bibliotecário, 12 de março, em 2021 foi lembrado pelas bibliotecárias da UNIFENAS como um período de novas descobertas devido à pandemia do Covid-19. “Os primeiros meses foram de muitas incertezas, tivemos que nos reinventar!”, disseram Zélia Fernandes Ferreira Miranda e Samira Ramos ao relembrarem 2020. O período foi e é desafiador, mas elas se adaptaram para “oferecer o melhor suporte na formação do aluno”.
Em 19 de março do ano passado a Biblioteca Central da Universidade foi fechada e os profissionais passaram a trabalhar home-office. As bibliotecárias priorizaram o acervo digital, bem como as correções de dissertações/teses, que são encaminhadas para o setor de referência da biblioteca. O impacto da pandemia no trabalho também fez com que aumentassem as dúvidas e questionamentos de alunos e professores por e-mail e telefone. Elas contam que as adaptações foram diárias, como os treinamentos de usuários, que passaram a ocorrer on-line. Alguns confidenciaram “que foi necessário acostumar acessar a biblioteca no modo digital; muitos sentiram falta das obras impressas”.
O retorno parcial das atividades presenciais ocorreu no dia 13 de agosto, porém sem acesso dos usuários diretamente ao acervo, com agendamento por e-mail, higienização das mãos com álcool gel, distanciamento social e com uso de máscaras. “Ainda existem muitas limitações: salas de estudo em grupo estão isoladas, laboratórios de informática e sala de estudo individual não podem ultrapassar 50% de sua capacidade de lotação e não é permitido que mais que um aluno se assente à mesma mesa.”
As bibliotecárias, assim como ocorre com outros profissionais, estão no processo de adaptação do que hoje se convencionou chamar de um “novo normal”, sem perder a sua essência educacional. “Estamos acompanhando todas as recomendações sanitárias e sendo orientadas pela administração da Universidade, procurando manter contato com a comunidade acadêmica e contribuindo para o ensino, a pesquisa e a extensão.”