Everton Marques

A partir do olhar de um grupo de alunos focados na produção científica e na própria ciência, a UNIFENAS fundou a Liga Acadêmica Multidisciplinar para Estudo da Ciência (LAMEC). A proposta é que ela tenha integrantes de qualquer graduação e pós-graduação da Universidade que atuarão no ensino, na pesquisa e na extensão universitária. Em fase de estruturação de projetos, em um deles a diretoria trabalhará com a ciência, pesquisa e desenvolvimento, oratória e produção científica junto a alunos do ensino médio. Como acreditam os fundadores, o estudante de graduação e de pós-graduação “deve ter uma formação sólida em ciência para que seja capaz de não só replicar conhecimento, mas também gerá-lo”.

A aluna de Medicina Carollayne Mendonça Rocha, presidente da Liga, e o professor Pedro Ivo Sodré Amaral, coordenador da Liga, explicam que o objetivo é promover para os estudantes um aprofundamento nas questões de base científica que norteiam o conhecimento. Com os membros e a comunidade estudantil, eles pretendem realizar workshops, palestras e cursos. Entre outras propostas, existe um projeto para confecção de um livro, cujo assunto será a desmistificação do método científico e a construção de trabalhos: projetos de pesquisa, artigos originais, revisões da literatura e relatos de caso. “A LAMEC se preocupa com a propagação da ciência na comunidade e dessa forma atuaremos na educação científica das pessoas, evidenciaremos a relevância desse conhecimento na vida de todos”, afirmaram a presidente e o coordenador.

De acordo com Carollayne, uma das ações já concretizadas é realização do “1º Workshop para concepção de projetos científicos”, que visa à capacitação de métodos de pensamento e construção de projetos, de modo teórico-prático, com orientação na construção de planos relacionados à COVID-19. “Fico muito feliz em ver que os projetos iniciais já estão em andamento e que os membros estão empenhados.”

Para o prof. Pedro Ivo, o simples fato do surgimento da Liga ser uma iniciativa de alunos, por si só, já demonstra a sua importância. Como disse, é gratificante perceber o despertar dos alunos para a ciência. “A ciência é a luz para nossos caminhos e a ferramenta principal para a construção e revisão do nosso conhecimento, sendo, portanto, item básico na resolução de problemas. Um profissional moderno deve ser hábil tanto na aplicação do seu conhecimento quanto na geração de novas soluções, autossuficiência, uma vez que novos problemas exigem novas saídas”, afirmou o coordenador.

Além do professor e da presidente, também integram a primeira diretoria da Liga as acadêmicas: Gabriella Piazza, Maria Eduarda Siqueira, Ana Clara Silva, Gabriele Santiago, Helena da Silva e Isabela Fonseca.