Coordenadores, professores e alunos que integram o Núcleo de Estudos em Reprodução Humana Assistida, da UNIFENAS
Por iniciativa de professores universitários e de estudantes da área de Biomedicina, foi implantado na UNIFENAS o NERHA (Núcleo de Estudos em Reprodução Humana Assistida). O grupo, que também conta com integrantes da Medicina, Enfermagem e Psicologia, pretende desenvolver estudos de casos e pesquisas. Alicerçado no tripé ensino, pesquisa e extensão, o Núcleo levará o seu conhecimento às escolas por meio da orientação sexual e outras atividades.
O NERHA será coordenado pela Dra. Danielly Beraldo, professora de genética e reprodução humana, e com a coordenação adjunta do Dr. Rafael Adler Favaro Fuzato, ginecologista e professor da Universidade. De acordo com a coordenadora, o Núcleo já possui um plano de ação que culminará com cursos de reprodução assistida no decorrer do seu desenvolvimento. Como disse, boa parte da população ainda não compreende a área de estudo deste novo Núcleo da UNIFENAS e há pessoas que precisam de orientação para concretizar o sonho da maternidade.
Gabriela Castro, aluna do 3º período de Biomedicina e presidente o NERHA, acrescentou que os acadêmicos poderão se aprofundar no estudo da bioética e das inovações que surgem na área de reprodução. “A gente estabeleceu metas de ensino, pesquisa e extensão, que é o que fundamenta a Universidade. E a cada semestre vamos alternar as nossas atividades”.
A inauguração do Núcleo ocorreu com a palestra “Causas de Infertilidade”, proferida pelo Dr. Rafael Fuzato e que contou com a participação de docentes e universitários no Salão de Eventos I, do câmpus de Alfenas, no dia 10 de março. Presente à apresentação do NERHA, a professora Regiane Tercetti Rodrigues, coordenadora do curso de Biomedicina, destacou o que seria um dos pontos relevantes para a criação do Núcleo de Estudos em Reprodução Humana Assistida, da UNIFENAS: “Antigamente a mulher vivia em função de ser dona de casa, para ser genitora. Hoje, cada vez mais, a mulher tem a tendência de primeiro ter a sua vida profissional, ter os seus bens materiais, ter a sua independência. Isso faz com que a mulher tenha o desejo de ser mãe cada vez mais tarde. Acaba que quando ela deseja ter um filho o seu corpo não está mais fisiologicamente preparado. O que leva a fertilização in vitro, que está dentro da reprodução assistida. Então, uma das propostas é orientar as mulheres mais jovens do caminho que pretendem seguir”.