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12 de fevereiro de 2020

Curso de Direito: Estímulo pelo exemplo


Everton Marques
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Os egressos da UNIFENAS Laurence Albergaria Oliveira, Promotor de Justiça, e Fernanda Machado de Moura Leite, Juíza de Direito

Uma prática há muito tempo adotada no curso de Direito da UNIFENAS, câmpus de Alfenas, é o de estimular os ingressantes a alcançarem a realização profissional por meio dos bons exemplos dos que passaram pela instituição. Na “Palavra do Egresso”, que ocorre na semana de boas-vindas e também em ciclos de palestras, ex-alunos são convidados a falar de sua trajetória acadêmica até a realização pessoal na carreira. Ao iniciar as aulas de 2020, o casal Laurence Albergaria Oliveira, Promotor de Justiça na comarca de Bom Sucesso, e Fernanda Machado de Moura Leite, Juíza de Direito na comarca de Três Corações, foram os convidados para a “Palavra do Egresso”.

Sem grandes formalidades, o Promotor e a Juíza demonstraram como é importante unir-se a pessoas que têm objetivos comuns para superar os desafios impostos tanto na graduação, como nos concursos públicos. Ambos tinham sonhos distintos: ele sonhava com a informática; ela, com a administração. Acabaram no Direito, conheceram-se na Universidade e, no decorrer do curso, decidiram o que seriam no futuro. Concluída a graduação, traçaram metas para alcançar seus objetivos e foram recompensados com a aprovação nos concursos públicos para a promotoria e para a magistratura.

Mesmo em meio há inúmeras dificuldades, algumas criadas por eles mesmos, o que se pode observar nas falas é que a persistência e a gestão do tempo foram fatores preponderantes para que alcançassem os resultados esperados. De forma descontraída, como discorreu Laurence, não foi muito difícil para ele se dedicar aos estudos. Como não gostava de futebol, não tinha problema em rejeitar convites de amigos para o lazer, embora reconheça a importância da prática esportiva. Afirmou que quem quer apenas se divertir perde muito tempo. “O resultado da nossa vida é o que vivemos todos os dias”, disse.

A história da adolescente que queria ser administradora mudou a partir da leitura de uma das obras do norte-americano Sidney Sheldon, em que havia uma personagem criminalista. Optou pelo Direito a fim de trabalhar em prol da sociedade. Disse que na graduação não tinha a mesma disciplina para o estudo como o marido, mas que, para o concurso, modificou seu comportamento; tanto que conseguiu a aprovação antes dele. A otimização do tempo a acompanha até hoje; o que lhe permite cumprir as obrigações de mãe, ter o seu momento de lazer, cooperar com as demandas de mais de uma comarca (Varginha e Campos Gerais) e ouvir os seus audiobooks nos trajetos que percorre de carro. Como expôs aos calouros, na vida concorremos com nós mesmos. Para ela, a questão que se coloca aos ingressantes de Direito ou de que qualquer outra área é: “O que você quer ser?”.