Acadêmicos, professores e palestrantes durante o evento
O Geas (Grupo de Estudos em Animais Selvagens), do curso de Medicina Veterinária da UNIFENAS, promoveu seu 1º Simpósio, evento que teve como objetivo trazer experiências de profissionais renomados que atuam na área para proporcionar aos acadêmicos mais conhecimentos e oportunidades de estágio.
A coordenadora do Grupo, professora Poliana Beker, comenta que, por meio do Ciclo de Palestras, foi possível mostrar aos alunos as diversas áreas do mercado de trabalho, já que foram abordados diferentes temas, como, “Particularidades da anestesia em quelônios” (Caroline de Paula Pagani); “Manejo e resgate de fauna” (Plínio Bruno Aiub); “Medicina integrativa em animais selvagens” (Ingrid Amzalak); “Manejo clínico e cirúrgico de jabuti e cágato” (Iaciara Araújo Ferreira); e “Emergência em aves” (Ingrid Caputo).
Segundo a professora, o Grupo existe desde 2017 e é formado por 16 integrantes, que buscam constantemente o conhecimento na área de animais selvagens. “O incentivo pelos grupos de estudos possibilita aos discentes uma grande oportunidade de aprimoramento na área de atuação, enriquecimento do currículo, além de proporcionar experiência na organização de eventos e relacionamento com profissionais referência no mercado de trabalho”.
Poliana Beker ressalta que este mercado é promissor, pois, além da procura de animais silvestres exóticos como pet, há grandes impactos ambientais relacionados com a ação humana diretamente na fauna silvestre nativa e na flora. “Por isso, a UNIFENAS e, principalmente a Medicina Veterinária, incentivam cada vez mais os alunos a procurarem por essas áreas”.
No início do encontro, a coordenadora do curso, professora Maria Cristina Costa Resck, e o professor Philipi Coutinho, proferiram uma palestra sobre o tema “Coragem”. A professora relata que a primeira atitude que o aluno precisa ter é coragem para chegar aonde chegaram, como organizar este Grupo de Estudos que tanto contribui para o curso de Medicina Veterinária. “Hoje, no Hospital Veterinário, existe um atendimento, há convênio com os institutos federais, com o IBAMA, graças ao Grupo e graças à coragem destes acadêmicos que lutaram para haver este atendimento. E é isso que fazemos sempre: estimular nossos alunos para terem ousadia associada com a coragem”.
Professor Philipi enfatiza que, quando se pensa nos pilares da emoção, a coragem está sempre presente. Ele observa que muitos pensam que coragem é o contrário de medo, ou seja, “se eu não tenho medo, eu tenho coragem. E, na verdade, não é bem assim: coragem é a capacidade de conviver com aquele medo e encará-lo para poder vencer”. Deste modo, ressalta o professor, houve a ideia, neste evento, de deixar os palestrantes falarem sobre a parte técnica e eles abordarem o lado humanístico da medicina veterinária. “É um momento de reflexão: será que estou sendo corajoso? será que estou encarando meus medos? Ou será que estou deixando meus medos me dominarem? Queremos preparar este aluno para o futuro também, para os desafios que eles enfrentarão fora da universidade”.