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26 de abril de 2019

Alunos aprimoram conhecimentos sobre a medicina felina


Rosângela Fressato
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Professores e alunos membros do NEF durante o Ciclo de Palestras

Com a finalidade de aprofundar o conhecimento sobre a vida e os cuidados com o gato, o NEF (Núcleo de Estudos em Felinos) do curso de Medicina Veterinária da UNIFENAS, câmpus de Alfenas, promoveu o 4º Ciclo de Palestras em Medicina Felina, no período de 10 a 12 de abril.

“O gato e as emoções” foi a palestra de abertura, proferida pelo coordenador do NEF, professor Philipi Coutinho, e pela coordenadora do curso de Medicina Veterinária, professora Maria Cristina Resck. Segundo o professor, o atendimento aos felinos vem crescendo mundialmente, em especial no Brasil. A quantidade de gatos está quase chegando ao número de cães e é provável que em 2025 haja mais gatos que cachorro nas casas, “daí a necessidade de conscientizar os acadêmicos sobre tratar este animal de maneira correta, já que ele vai estar presente na vida de todos depois que eles se formarem”.

Em relação a sua palestra, Philipi enfatiza que, diferentemente do cão, o gato é dotado de várias emoções e é necessário estar bem preparado tecnicamente para lidar com isso e também estar bem sob o ponto de vista emocional. “O dono do gato também é diferente do proprietário do cão; então ele estuda mais e busca mais do profissional, ele pressiona muito mais. O profissional precisa estar muito bem preparado para enfrentar esta questão emocional do cliente dele”.

Outro tema de destaque durante o evento foi “Desvendando os mistérios dos gatos: eles são mesmo alienígenas?”, abordado pela Dra. Iris Renata Duarte Ramos Lopes. Segundo ela, há uma brincadeira, dentro da medicina felina, de que o gato seria um extraterrestre por ser uma espécie muito diferente das outras. Há particularidades que são só dele e por isso está havendo muita procura por profissionais especializados. “Todo o tratamento, assim como o comportamento do gato é diferente da dos cães ou das outras espécies. Então a gente brinca que os gatos são ETs”.

Dra. Iris relata que há as particularidades comportamentais, como o hábito de caça que este animal não perdeu ao longo de sua domesticação. As particularidades médicas, isto é, os gatos não sintetizam algumas medicações, são intolerantes a algumas delas; eles têm alteração de metabolismo. “E os hábitos alimentares também; a cebola, por exemplo, mata um gato em questão de horas”.

A palestrante disse também que as pessoas estão preferindo a companhia desses felinos por serem mais independentes, são limpos, não necessitam de banho, se viram sozinhos.

Os demais temas explanados durante o encontro foram “Compreendendo e aplicando o conceito Cat Friendly” (professora Débora Nogueira Paulino);

“Obstetrícia em felinos” (professor Thiago Pires); “Cuidados com o neonato felino” (professora Poliana Beker); e “Abordagem do paciente felino na acupuntura” (Dra. Ingrid Isabele Amzalak).