Professores da rede pública municipal e estadual participaram da Oficina
Como tornar o ensino da matemática menos assustadora e mais prazerosa para os alunos? Este foi o motivo que levou Patrícia Carolina de Souza Pereira, professora da disciplina Metodologias do Ensino da Educação Infantil, do curso de Pedagogia da UNIFENAS, câmpus de Alfenas, a organizar, junto com as alunas do 6º período o projeto de extensão “2ª Oficina de Metodologia do Ensino da Matemática”.
Esta oficina objetivou mostrar aos professores da rede pública municipal e estadual como trabalhar com as crianças os quatro eixos da matemática, que são grandezas e medidas; números e álgebras; tratamento da informação; e geometria, de uma forma lúdica. “Hoje, estes acadêmicos estarão aplicando o que aprenderam nas aulas, de uma forma bem prática, objetiva e clara, para que o professor possa trabalhar estes conteúdos com as crianças, sem que eles sejam cansativos. Vemos muitos adultos que não gostam da matemática justamente por já virem lá da infância com a ideia de que é uma disciplina ruim e difícil de aprender”.
Para a acadêmica Priscila Ferreira Gonçalves de Oliveira, este trabalho é muito importante e diferente de tudo o que já foi vivenciado no passado, quando se aprendia matemática de maneira rígida. “Era algo bem oprimido pelos nossos professores, e em casa também os pais cobravam muito, então a gente tinha que decorar a disciplina para tirar boas notas. E hoje vemos que não precisa ser assim, que as crianças podem aprender brincando”.
Disciplina constrangedoraO professor do ensino fundamental da E.E. Tancredo Neves, José Alves dos Santos Júnior, participou da Oficina. Em sua opinião, a matemática era repassada aos alunos de uma maneira difícil e constrangedora. “Eu espero, com este trabalho da Pedagogia, aprender uma forma de facilitar o processo de trabalhar a matemática. Com esse trabalho, acho que facilitará bastante o desempenho, tanto para o professor quanto para o aluno. É importante que a criança não veja a matemática como um ensino de medo”.