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20 de dezembro de 2018

Encontro aborda a Psicologia Jurídica


Rosângela Fressato
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A coordenadora do curso de Psicologia, professora Rosane Carvalho da Silveira Abbade; a coordenadora da Liga, professora Valdene Rodrigues Amâncio e demais membros da Liga de Psicologia Jurídica

Com o tema “Psicologia, Direito e Sociedade: o trabalho na interface”, a Liga de Psicologia Jurídica - LAPS Schreber do curso de Psicologia da UNIFENAS, câmpus Alfenas, organizou seu 1º Simpósio, no dia 27 de novembro.

A programação contou com a mesa-redonda “A crise do Direito e o Direito da Crise: repercursões sobre os sujeitos” (Advogado Cláudio Miranda) e com as palestras “Medidas socioeducativas em meio aberto: relato sobre a experiência na cidade de Varginha” (assistente social Maria Fernanda Thiago da Cunha e a psicóloga Aparecida Nêgafi Curi Rodrigues); e “Loucura e Crime: conexão entre o Direito e a Psicanálise” (psicóloga judicial e psicanalista Romina Moreira de Magalhães Gomes).

O presidente da Liga, acadêmico Iago Martins Chaves, conta que tema do evento tem a finalidade de mostrar a natureza da área em que a Liga se propõe a atuar, que é a psicologia jurídica, que envolve tanto o Direito, como a Psicologia, como a sociedade. “Nenhum destes elementos se constitui sem os outros. Foi isso que quisemos dizer com ‘interface’”.

Iago ressalta também que a proposta da Liga é fortalecer as atividades de extensão da Psicologia na sociedade. Segundo ele, apesar de ser uma área que está em rápida expansão, ainda é muito necessitada, em termos de trabalho. Ele cita como exemplo o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), onde há poucos profissionais trabalhando. “E ainda o Programa de Atenção Integral ao Paciente Judiciário Portador de Sofrimento Mental (PAI-PJ), que chegou recentemente a Alfenas, mas também é pequeno”.

O acadêmico informa que a Liga está com dois projetos em andamento para o próximo ano: um trabalho com adolescentes, com medidas socioeducativas, e outro, com mulheres vítimas de violência doméstica. “Queremos oferecer uma escuta para estas pessoas que, geralmente, só recebem da sociedade penas e exclusões”.