Parte da comissão organizadora com o Prof. Élio de Carvalho Barreto (ao centro), presidente da SBCEC (Sociedade Brasileira de Circulação Extracorpórea)
A “Ciência e inovação na concepção biomédica” foi o foco do 11º Congresso de Biomedicina e 8ª Jornada de Análises Clínicas da UNIFENAS. Além das abordagens científicas, em palestra e minicursos, houve também uma palestra motivacional e apresentação de projetos de iniciação científica. As Ligas de Citologia Clínica e de Análises Ambientais, bem como a Atlética de Biomedicina, colaboraram com a coordenação do curso na realização desta edição dos eventos.
A Profa. Regiane Tercetti Rodrigues, coordenadora da Biomedicina, disse que em 2018 a inovação esteve em evidência no curso, fato este que estimulou a comissão organizadora do Congresso a trabalhar a inovação-profissional, a inovação-tecnológica e todas as outras inovações que estão ligadas à profissão de biomédico. Entre os assuntos relacionados à temática central, estavam as inovações que envolvem a perfusão extracorpórea, a reprodução humana, a biologia molecular, a área da genética, entre outras. Como enfatizou a professora, “tudo que está em alta e em processo de inovação foi abordado no Congresso”.
O Prof. Élio de Carvalho Barreto, presidente da SBCEC (Sociedade Brasileira de Circulação Extracorpórea), foi um palestrante muito aguardado pelos acadêmicos. No dia da sua palestra, à noite, houve uma queda de energia e, mesmo assim, ele fez questão de dar prosseguimento ao compromisso assumido. Ele falou sobre a “Circulação Extracorpórea”, um procedimento de alta complexidade, fundamental na cirurgia cardíaca e que, segundo afirmou o palestrante, em caso de parada, pode auxiliar na manutenção da vida. “A ideia é mostrar para o aluno que é mais uma área de atuação em que ele é muito valorizado, porque não tem nada mais relevante do que a vida”, disse.
Desdobramentos do CongressoA programação do Congresso foi divida em três dias de evento, no mês de novembro. De acordo com a comissão organizadora, no que corresponde à exposição de pesquisas de iniciação científica, houve a apresentação de 20 trabalhos, sendo três da Unifal e os demais da UNIFENAS. Uma característica marcante do Congresso desse ano foi o envolvimento de egressos, em diferentes momentos.
Como responsável por ministrar o minicurso de “Citopatologia”, a egressa Lauana Aparecida Santos, hoje doutoranda em Ciências Farmacêuticas, destacou a relevância de eventos como este na vida do acadêmico. “O Congresso possibilita abrir a mente para as diferentes possibilidades que a profissão pode oferecer. Além disso, ele conhece profissionais que estão atuando na área e pode fazer network e conseguir um possível estágio e até mesmo uma vaga de emprego”.
Integrante da comissão organizadora, a acadêmica Andressa Fernandes Reis, do 6º período, expôs que foi gratificante poder contribuir com a organização: “É muito importante, para a nossa vida acadêmica, participar do Congresso, principalmente para aprendermos mais e passar para as pessoas, mostrar para elas como realmente é o curso e as nossas áreas de atuação”.
O egresso de Biomedicina e hoje aluno de mestrado da UNIFENAS, Evandro Neves Silva, também participou da comissão organizadora. Envolvido com muitas atividades da Universidade, ele se diz abraçado pela coordenação não só do curso, mas pela instituição como um todo. “Eu me sinto confortável de trabalhar como colaborador de eventos e, ao mesmo tempo, compartilhar um pouco de conhecimento que tenho como egresso para com os alunos de graduação”.