Prof. Douglas foi o único brasileiro em meio ao público de pesquisadores heterogêneos e especializados que trataram de temas relacionados ao estresse do ambiente
O Dr. Douglas José Marques, professor do curso de Agronomia da UNIFENAS, esteve em Valência, na Espanha, como um dos palestrantes da
6th Global Summit on Plant Science (6ª Cúpula Global sobre Ciência Vegetal). Ele foi convidado a apresentar sua pesquisa que resultou em uma planta de tomate que se desenvolve com a metade da dose necessária de fósforo.
O trabalho do professor busca “respostas diferenciais do sistema radicular e trocas gasosas em genótipos contrastantes de tomate sob jejum de fósforo”. Trata-se de uma planta que ele começou a trabalhar ainda na iniciação cientifica, quando era aluno de graduação da UNIFENAS. O pesquisador continuou com seus estudos no mestrado e avançou com os cruzamentos no seu doutorado. “Agora tenho as linhagens endogâmicas que se desenvolvem com a metade da dose de fósforo. Um avanço importante se considerarmos que para produzir 100 quilos de tomate são necessários 1.200 Kg de P2O5 [Pentóxido de difósforo]. É muito fósforo”.
O decente explica que a apresentação na Espanha teve considerável destaque, pois o solo tropical é carente de fósforo. “Inclusive, eles ficaram assustados, pois, segundo estudos, o Brasil pode até acabar com as reservas de fósforo, tamanha a demanda de aplicação em nosso solo”, disse.
Este mesmo estudo do Prof. Douglas já foi publicado em revistas indexadas e citado em outras publicações, pois, como afirmou, “resolve um problema não só do Brasil, mas do mundo”.