Alunos e professores no Encontro Mineiro de Biomedicina, que ocorreu em Uberaba, organizado pela Universidade Federal do Triangulo Mineiro
Suelen de Cássia Henrique e Jéssica Aparecida da Silva, acadêmica do 7º período do curso de Biomedicina, Divinópolis, sob a coordenação do professor
Fernando Felix Ranuzzi e colaboração da professora Soraia Dâmaso, fizeram um levantamento de dados sobre a prevalência da dislipidemia na cidade de Divinópolis-MG no ano de 2017, fazendo o comparativo entre os sexos e idade. Os resultados do trabalho, denominado “Prevalência da dislipidemia no Sistema Único de Saúde em cidade do centro-oeste Mineiro”, foram apresentados no Encontro Mineiro de Biomedicina, que ocorreu em Uberaba-MG.
Também as estudantes Rayane Ricelli de Melo Miranda, Sabrina Miranda Duarte e Livia Ramos Santiago apresentaram o trabalho “Presença de anemia ferropênica em idodos de uma instituição em Santo Antônio do Monte/MG” neste evento.
De acordo com as universitárias, a anemia ferropriva é uma das anemias mais prevalentes mundialmente e, nos idosos, ocorre devido a uma possível diminuição na hematopoise por causa idade avançada. Valores epidemiológicos de referência utilizados pela OMS são de hemoglobina <12 g/dL para mulheres e <13g/dL para homens. (GUALANDRO, 2010). “O presente estudo visa determinar a presença de anemia carencial em idosos institucionalizados de ambos os sexos, com idade acima 60 anos, em Santo Antônio do Monte- MG”, relatam.
As estudantes comentam que os exames feitos nesta pesquisa mostraram que pacientes com idade superior a 70 anos obtiveram resultados de 41%, mostrando índices de hemoglobina abaixo do valor de referência em relação ao total da população idosa da instituição, confirmando estudos anteriores. “A microscopia é extremamente relevante para um diagnóstico conclusivo de anemia por deficiência de ferro. Pode-se relatar esse fato com os exames laboratoriais realizados em comparação aos esfregaços sanguíneos, sendo que os pacientes que apresentaram hemoglobina e ferro sérico abaixo do valor de referência tiveram em suas lâminas alguma anormalidade nas hemácias, como microcitose e hipocromia”.
Segundo as acadêmicas, com a análise realizada no atual estudo, foi visto que os resultados obtidos em relação ao ferro sérico dos pacientes que 31% apresentaram nível abaixo do valor de referência segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). “Chegamos à conclusão de que, através da análise dos resultados apurados neste estudo, pode-se constatar que a proporção de idosos com anemia e deficiência de Fe (Ferro) desta população alcançou níveis inferiores, definindo uma ocorrência mínima. Estes dados comprovam que os idosos avaliados estão em condições nutricionais satisfatórias para preservar o desempenho saudável do organismo”.
E ainda as estudantes Carine Fernandes Santos, Júlia Viana Dias Fonseca, Letícia Tiago Silva e Lívia Ramos Santiago levaram para o encontro o projeto “Toxicidade e atividade dos extratos alcaloídicos de Anemopaegma arvense, Bauhinia variegata, Bauhinia variegata cândida e Bauhinia ungulata sobre o comportamento depressivo de camundongos”, desenvolvido sob a orientação da professora Dra. Kamilla Monteiro dos Santos e por meio da Bolsa de Iniciação Científica do PROBIC/UNIFENAS