Wellington e Juliana, autores do Empreendescola
Uma parceria firmada entre a UNIFENAS e o projeto “Empreendescola” (vencedor do Prêmio Assis Chateaubriand, edição 2017) possibilitará cursos de extensão sobre empreendedorismo social e também sobre empreendedorismo enquanto empresa.
Os cursos serão voltados para alunos e para profissionais autônomos, como médicos, advogados, psicólogos etc., para ensiná-los a ser empreendedores. “Este profissional vai abrir um consultório, então, ele precisa ter noções de empreendedorismo, desde como abrir o negócio, fluxo de caixa, marketing”, explicam os autores do Empreedescola, Juliana Cristina Freitas Silva e Wellington Santos Silva, da cidade de Poços de Caldas. O início das aulas está previsto para o final de outubro.
Segundo eles, o Empreendescola é um negócio social que tem a missão de empoderar jovens do interior, oferecendo acesso a conhecimento, a pessoas e a ferramentas que possibilitem que eles mudem sua própria vida. “Oferecemos cursos específicos para prepará-los para os desafios do futuro. Neste trabalho, explicamos os temas ‘primeiro emprego’, ‘educação financeira’, ‘mercado de trabalho’, ‘empreendedorismo’, ‘cidadania’, ‘segundo idioma’ e outros”, ressalta Wellington.
Os jovens relatam que, após receber o Prêmio Assis Chateaubriand, vieram mais três conquitas: participação de um programa da AMBEV denominado Programa Voa. “Eles escolheram organizações de todo o Brasil para oferecer consultoria com profissionais da AMBEV”. Conquistaram também o “Prêmio Laureate Brasil”, que consiste em um gesto de reconhecimento aos jovens empreendedores sociais empenhados em promover mudanças significativas nas comunidades em que atuam. Foram eleitos 12 empreendedores do Brasil inteiro, e o “Empreendescola” foi um dos escolhidos e o único de Minas Gerais. E ainda foram contemplados com o “Prêmio Ylai” (Young Leaders of the Americas Initiative), isto é, prêmios para jovens líderes da América. De acordo com a Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios, “o Prêmio reúne jovens líderes que se destacam por desenvolver projetos empreendedores com algum tipo de impacto social nos seus países de origem. Como parte do programa, os jovens selecionados participarão de uma reunião de cúpula em Washington, DC, onde terão oportunidade de apresentar seus projetos para várias lideranças, para atrair parceiros e investidores”. “Vou passar seis semanas nos EUA, dentro de uma organização, aprendendo o que eles fazem para implementarmos aqui”, comenta Wellington.