Jornada Agronômica é o evento mais tradicional do curso de Agronomia
Na UNIFENAS, a primeira semana deste mês foi dedicada ao Engenheiro Agrônomo, que comemorou o seu Dia em 12 de outubro. Foram dois momentos de integração entre profissionais e estudantes, o primeiro com a realização da 15ª Jornada Agronômica, cujo tema foi “O perfil do engenheiro agrônomo”; e o segundo momento com a organização do 2º Simpósio de Cafeicultura Sustentável, que tratou da temática “A sustentabilidade e seus reflexos na cafeicultura”.
A questão do perfil do profissional foi tratada dentro de quatro palestras específicas, ligadas à extensão rural, microbiologia agrícola, cultura do morango e a era dos fertilizantes. Paulo Henrique de Siqueira Sabino, professor-coordenador da Jornada, destacou que todas as palestras se relacionaram com o tema central do evento. Ao comentar que a maioria dos participantes são futuros agrônomos que trabalharão no campo, disse que eles devem compreender que a atuação não se dará “somente na parte técnica, mas também na parte social, de maneira que possam auxiliar os produtores na condução da cultura”.
A Jornada, que é o evento mais tradicional do curso de Agronomia, foi organizada em parceria com os vários grupos de estudos do curso, entre os quais o Programa UNIFENAS Rural, o Nemi (Núcleo de Estudos em Manejo Integrado), o Necafé (Núcleo de Estudos em Cafeicultura), o Nesa (Núcleo de Estudos em Suínos e Aves) e o Nema (Núcleo de Estudos em Microbiologia Agrícola).
Concluídos os dois dias da Jornada, teve início o Simpósio de Cafeicultura Sustentável. O evento expôs “A importância das questões sociais para a sustentabilidade”, as “Novas tecnologias para adubação”, o “Café e clima: impactos e medidas de adaptações” e os “Fertilizantes de eficiência aumentada: questões econômicas, produtivas e ambientais”. De acordo com Tiago Teruel Rezende, professor-coordenador do Necafé, a capacitação relacionada à sustentabilidade se faz a cada dia mais necessária. “Porque é um desafio no futuro da cafeicultura produzir com as adversidades climáticas”.
O simpósio foi organizado pelo Necafé e, como afirma Anderson Romão dos Santos, aluno de Agronomia e presidente do Núcleo, a cafeicultura só tem a ganhar com a sustentabilidade. “Melhora tanto a qualidade de vida dos produtores, como melhora o produto final. Quando o produtor consegue manejar a lavoura, seguindo padrões de sustentabilidade, ele tem uma melhor qualidade da bebida. Isso influencia no café que nós consumimos.”