Algumas crianças com universitários, a professora Sônia e praticantes de artes marciais
O trote, muitas vezes divulgado pela mídia nacional, mostra universitários em situações constrangedoras, “vergonhosas”, como diz a professora do curso de Direito, Sônia Boczar. A realidade descrita em nada se assemelha à vivenciada pelos estudantes da UNIFENAS. Na instituição se pratica o “Trote Solidário”, que desperta o acadêmico para a responsabilidade social, dentre outras características.
Um exemplo de comprometimento com a comunidade ocorreu com a doação de material escolar e uma manhã de recreação na Escola Municipal Tereza Paulino da Costa, em Alfenas. A atividade, que é um “Trote Solidário”, foi organizada pela Associação Atlética de Direito “Profa. Sônia Boczar”, com o apoio de estudantes dos cursos de Educação Física, Engenharia Civil, Pedagogia e Psicologia da UNIFENAS, além da contribuição de pessoas e empresários da cidade.
Na ação, que ocorreu no dia 18 de fevereiro, universitários brincaram com as crianças, dançaram e serviram lanches. Convidados pela Atlética cantaram e houve a participação da Academia Clube da Maromba, que fez demonstração de artes marciais e sorteou bolsas para crianças praticarem capoeira na academia. O “Trote Solidário”, segundo Jerusa Rodrigues, aluna de Direito e diretora social da Associação, permite a interação entre a comunidade e a Universidade. “O universitário sai da sua zona de conforto, conhece outras pessoas, pensamentos e realidades diferentes”.
O material escolar arrecadado foi entregue à direção da escola e deverá atender à necessidade de crianças de 4 a 12 anos de idade. “Acreditamos que a educação é a base de tudo. É a educação que vai formar o cidadão do futuro, que vai fazer com que essa criança tenha noção de seus direitos e que no futuro tudo pode mudar por conta dela”, disse Jerusa.
O “Trote Solidário” foi a primeira ação da Associação Atlética de Direito “Profa. Sônia Boczar”, criada em novembro de 2016. A professora, que empresta seu nome à atlética, disse que recebeu a homenagem com surpresa. “Fiquei felicíssima, mas acredito que nem mereça tanta simpatia por parte deles. Mas fico feliz, pois eles estão com vários projetos a serem desenvolvidos e esta visita na escola é um sábado diferente e útil para as crianças”.