Sem “juizite”: Juiz do trabalho recepciona acadêmicos
Everton Marques
O juiz Ricardo Botega e os alunos do noturno do curso de Direito da UNFENAS, câmpus de Alfenas
Graduado no curso de Direito da UNIFENAS, câmpus de Alfenas, há mais de dois anos na magistratura, o juiz do trabalho Ricardo Henrique de Botega Mesquita foi convidado a recepcionar os calouros de 2017.
Em uma conversa bem à vontade com os estudantes, o juiz, que faz questão de dizer que fora do tribunal é um cidadão como qualquer outro, contou a sua trajetória acadêmica e os nove anos de dedicação até alcançar o sonho de tornar-se juiz. Entre as batalhas travadas para alcançar seus objetivos está o fato de ter se dividido entre o trabalho, o estudo, a família e o lazer. “Eu vim justamente falar para eles que, se estão realmente dispostos a vencer na vida, vão ter que ultrapassar barreiras. Porque, do contrário, permanecerão na mesma e sem alcançar o objetivo pretendido.”
Sem “juizite”, prepotência observada em alguns profissionais, a humildade foi uma das características notadas pelos estudantes no magistrado, que hoje atua como juiz substituto auxiliar na vara do trabalho de Ituverava – SP e no posto avançado de Igarapava-SP. No final do diálogo, ele agradeceu a coordenação do curso pelo convite e disse que tem orgulho de ter estudado na UNIFENAS, Universidade na qual teve a oportunidade de ser professor, “uma das maiores honras da sua vida”, e coordenador adjunto do curso de Direito.
Como professor, seu conselho aos estudantes é dedicação aos estudos desde o primeiro dia de faculdade, sem no entanto deixar de aproveitar a vida. Considera que estudar no dia da prova é um erro; o correto é agregar conhecimento ao longo do curso. “A prova é um caminho para se chegar a um determinado período seguinte, mas o conhecimento que ele agrega é o que traz para a sua formação profissional; isto é o mais importante.”