CREA-MG e Asseara organizam eventos com apoio da UNIFENAS
Everton Marques
Fórum de Debates foi voltado para engenheiros civis, arquitetos, agrônomos e universitários
A UNIFENAS recebeu, nos dias 20 e 21 de outubro, conselheiros do CREA-MG (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais) que participaram da reunião da Câmara Engenharia Civil em Alfenas e do Fórum de Dabates, este último organizado pela Asseara (Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Alfenas). Também participaram dos eventos, alunos e professores do curso de Engenharia Civil da UNIFENAS.
No dia 20, a reunião da Câmara de Engenharia Civil, que duas vezes por ano se reúne em uma cidade do interior, teve como proposta debater assuntos de interesse da área (análises de processos, construções irregulares, profissionais irregulares, e assuntos como o rompimento da barragem da Samarco). Cerca de 30 conselheiros participaram da reunião. Sobre a participação dos alunos da UNIFENAS, nos dois eventos, Luiz Carlos Henrique Pelegrini, conselheiro do CREA e representante da Asseara no conselho, disse que é importante para a formação dos alunos, pois tudo que foi discutido será útil para eles depois de formados. “É com um estágio de aprendizado para a profissão”.
O Fórum, que está na sua 2ª edição, ocorreu no dia 21 e contou com palestras sobre o “Crea-Institucional e cultural”, “Sustentabilidade em questão”, “Caixa de Assistência dos Profissionais ”, “Erros Comuns em Projetos e suas Patologias” e “Práticas Legais e Atribuições da Engenharia Civil”. De acordo com Edina Mara da Costa Donato Fonseca, presidente da Asseara, as palestras foram direcionadas aos profissionais e universitários de engenharia, arquitetura, agronomia e funcionários das esferas federal, estadual e municipal.
Um dos temas polêmicos tratados no evento foi “Erros comuns em projetos e suas patologias”. Edina Mara afirmou que o que se veem em Alfenas são pessoas não habilitadas desenhando “projetos que não respeitam normas de construção, normas do município, normas federais e que têm de ser cumpridas”. “Nossa associação não tem fins lucrativos e temos parcerias para ajudar na regularização de obras. Nós regularizamos em média dez residências por mês. Para que as pessoas não construam irregularmente, chegamos a doar alguns projetos por meio de um trabalho social que contribui com a qualidade de vida delas, a partir de parceria com a secretaria de habitação de Alfenas”, disse.