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20 de setembro de 2016

Futuros engenheiros participam de Torneio da Ponte de Macarrão


Everton Marques
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30 pontes participaram da 2ª edição do evento

A ponte de apenas 1,727 quilogramas foi a campeã do Torneio da Ponte de Macarrão do curso de Engenharia Civil da UNIFENAS, após suportar o peso de 249 quilos. Ela superou outras 29 concorrentes que participaram da categoria estrutural. O Torneio, que está na sua 2ª edição, promove o trabalho em equipe, a integração entre os alunos e desenvolve uma ação social com a arrecadação de alimentos, que são doados a instituições filantrópicas.

Nesta edição, houve ponte que suportou 260 quilos. Em média, as pontes fabricadas apenas com macarrão e cola pesam entre dois e quatro quilos. Nem sempre a que suporta o maior peso é a campeã, pois há o fator desempenho. Como explica o professor Wagner de Lima Gonçalves, coordenador do curso de Engenharia Civil, “uma ponte que aguenta 100 quilos e pesa 3 quilos tem o fator 33; isto é, 100 dividido por 3. Uma ponte que aguenta 125 quilos e pesa 5 o fator desempenho é 125 dividido por 5, que dá um fator de desempenho 25. Então, a primeira seria melhor do que a segunda”.

O Torneio realizado no dia 14 de setembro, no Centro Esportivo da UNIFENAS, contou ainda com a disputa na categoria arquitetônica. Nesta modalidade o que se valorizam é a beleza e a criatividade. Tanto na estrutural, como na arquitetônica, os alunos aplicam o conhecimento transmitido na graduação. “A gente usou tudo que aprendeu até hoje na Engenharia e aplicou na ponte”, disse o acadêmico Lucas Fregnan Amadeu.

O Torneio encerrou o 4º Ciclo de Palestras da Construção Civil. Nos dias 12 e 13 de setembro, houve minicursos e palestras técnicas. A partir do tema “Motivação – Engenharia Civil 30 anos”, a organização convidou o engenheiro Clóvis Renato Soares de Almeida para conversar com os alunos. Egresso da UNIFENAS, turma 81/2, e hoje proprietário de uma empresa de construção civil e outra de projetos em Caxambu - MG, Clóvis contou sua experiência no mercado de trabalho. Destacou que quem escolhe a profissão certa não trabalha, mas sente prazer pelo que faz. “Não é utopia! Eu faço o que gosto, trabalho no que gosto e, cada vez que a engenharia muda, tento me atualizar”, disse.

O egresso falou de sua escolha pela UNIFENAS para se graduar: “Quando vim para cá, ela [Universidade] ainda era nova, era uma grande aposta. Mas a minha plantação foi boa e a minha colheita foi melhor ainda. Então, esses meninos hoje, que têm essa condição de estudar em um câmpus tecnológico, com uma estrutura de laboratório, em uma cidade do interior, que oferece segurança, estrutura, podem ser mais amigos, conviver entre eles. Isso vai fazer com que a vida deles, mais tarde, seja diferente. Eles tiveram e vão ter uma história para contar. Porque quem tem passado tem futuro. Aqui [UNIFENAS] tem passado. Então, com certeza eles têm futuro.”