Wellington Santos abordou o tema “Faço, logo existo”
Neste mês de maio, a Empresa Júnior (UniJr), do curso de Administração da UNIFENAS, câmpus Alfenas, promoveu o 15º Congresso de Administração/2016, trazendo como tema “Empreendedorismo Júnior”.
Na programação, as palestras “Fórmula de sucesso: empreendedorismo, coaching e empoderamento feminino” (Jéssica Leite, proprietária da empresa Rede Empreende Mulher, de Poços de Caldas); “Faço, logo existo” (Wellington Santos Silva – Ação e Treinamento) e “O ser humano, a empatia e as vacas! Pera, vacas?” , com o especialista em Tecnologia do INATEL (Instituto Nacional de Telecomunicações), João Rubens Costa Fonseca.
Em sua fala, João ressaltou que o ser humano e a empatia são os principais pontos para que se possa gerar inovação. Segundo ele, a partir do momento que a pessoa está tendo ideias, ela deve levar em conta o ser humano e suas necessidades como pilares para desenvolver essas ideias, “pois, quem vai dizer o que é inovação e o que é invenção é o ser humano. E as empresas esperam de nós esse perfil inovador”.
Em relação ao termo ‘vacas’, o palestrante salienta que é uma forma de dizer que precisamos sair de dentro da nossa caixa, pensar diferente e quebrar as barreiras e nossos paradigmas. “A expressão ‘vacas’ neste contexto é justamente para mostrar o quão diferente precisamos pensar para gerar algo que não seja só uma invenção, mas sim uma inovação”.
João explicou que as pessoas sempre fazem uma ligação entre a inovação e a tecnologia e que, na verdade, a tecnologia é um dos meios para se alcançar a inovação. Ele lembrou que a inovação é um problema que gera oportunidade. “Quando se trata de pequenas ou grandes empresas, é preciso analisar os problemas e perceber a maneira de transformá-los em uma oportunidade de inovar, e, muitas vezes, isso não está ligado com tecnologia”.
Zona de confortoEm sua palestra “Faço, logo existo”, Wellington Santos ressaltou a importância da pessoa sair da zona de conforto para gerar mudanças positivas. Segundo ele, o indivíduo encontra-se na zona de conforto quando, por exemplo, passa a trabalhar por obrigação e não por prazer, com satisfação. “Muitas vezes a pessoa tem que sair do emprego, dar o primeiro passo, mas não faz isso. O mais difícil é transformar a vontade em ação e para cada pessoa acontece de um jeito”.
O palestrante contou um pouco de sua trajetória como empreendedor e deixou uma mensagem aos acadêmicos: “Vocês podem fazer a diferença na vida de vocês. Mesmo que todo mundo seja contra, mesmo que ninguém acredite em vocês. Empreendedorismo é sonhar e fazer. O mundo precisa de pessoas que fazem”.
A coordenadora interina do curso de Administração, professora Juliana Russano, relata que o Congresso foi todo elaborado pelos alunos “e nos surpreenderam porque ficou muito bem organizado. Foi muito produtivo”.
Ela destaca a importância dos acadêmicos participarem da Empresa Júnior, “porque a gente traz a teoria, mas a prática proporciona uma experiência completamente diferente”.