As apresentações dos projetos ocorreram no auditório da biblioteca do câmpus
A UNIFENAS, em seu câmpus de Divinópolis, encerrou as apresentações dos trabalhos do 14º Fórum de Extensão Universitária. Na oportunidade houve o lançamento oficial dos Anais de 2015.
Uma apresentação cultural de música e paródia com alunos do curso de Fisioterapia e também saxofone tocado pelo acadêmico de Biomedicina, Saulo André Oliveira deu início ao encontro.
Em seguida, começaram as apresentações dos projetos. Para o diretor de extensão e assuntos comunitários, professor Rogério Ramos do Prado, a cada ano a Universidade melhora a quantidade e a qualidade dos projetos de extensão, que dão uma contribuição significativa nas questões sociais que envolvem a comunidade. “Por meio destes projetos, o acadêmico tem uma forma a mais de aprender; ele tem a oportunidade de se relacionar com as pessoas”.
A aluna Ayêska Constantino, presidente da Liga de Biomedicina, ressalta que a importância de participar de projetos de extensão é grande, pois, por exemplo, para os alunos do primeiro período, que não possuem muito conhecimento, quando fazem uma extensão, têm contato com o paciente, com o ambiente onde irão trabalhar futuramente. “Então, a extensão, além de contribuir com a comunidade, ajuda também o aluno”.
Gleice Kelly Rodrigues, aluna do 5º período de Fisioterapia, diz que as atividades de extensão são uma contribuição muito rica, “porque uma coisa é a gente ter o conhecimento na teoria e outra é ver essa realidade no paciente. E esse contato é muito importante. A prática nos permite ter a certeza de estar no caminho certo”.
Professora Ana Maria Abreu, supervisora do câmpus de Divinópolis, observa que há um grande envolvimento dos acadêmicos com as atividades de extensão. Segundo ela, a instituição propõe ações voluntárias na comunidade e também ações de reabilitação, como, por exemplo, acompanhamento com ginástica laboral e nas lesões de esporte. “Isso, no curso de Fisioterapia. Na Biomedicina, trabalhamos muito com a parte preventiva: análises microbiológicas e dosagem de glicose. É um crescimento importante para os alunos, que se sentem úteis”.
Junto ao Fórum, houve também uma apresentação de esquete sobre o amor, encenada pelo aluno Alexandre Tonato, do curso de Biomedicina, e pela professora Kamila Monteiro.
Projetos apresentados no Fórum
Os projetos apresentados em Divinópolis foram:
“Palhapeutas: a arte de sorrir”, “Movimento é saúde” e “Espalhando Saúde – atenção preventiva em desportistas” (alunos de Fisioterapia); “A saúde a seus pés” e “A sensibilidade e a eficácia do toque para o desenvolvimento cognitivo de crianças com déficit de aprendizagem” (Pronatec – Massoterapia); “Análise microbiológica em aparelhos celulares em Divinópolis – MG” (Liga de Biomedicina).
Atividades Integradoras
No intervalo do Fórum, todos puderam prestigiar a exposição dos trabalhos desenvolvidos pelos cursos de Biomedicina e Fisioterapia, dentro das atividades integradoras, cujo tema foi “Responsabilidade Social”.
O trabalho envolveu uma pesquisa de campo, em que os alunos foram até a comunidade levantar quais eram as suas necessidades e posteriormente a elaboração de ações que atendessem aos seus anseios. Como disse a professora Andreia Martins Amaro, uma das envolvidas com as atividades integradoras, ao tratar do tema responsabilidade social, se procurou demonstrar ao aluno o que ele poderia “fazer para auxiliar a nossa sociedade com o seu conhecimento”.
Adriana disse que os trabalhos abordaram ações simples e que podem ser usados por todos. “Foi uma exposição linda, os alunos apresentaram com conhecimento. Nós a fizemos em dois tempos: aqui na Universidade e na praça [central da cidade]”, destacou a professora.
As ações dentro das atividades integradoras foram variadas, por exemplo, orientaram a população sobre o açúcar por trás dos alimentos, automedicação, osteoporose etc..