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28 de maio de 2015

4º Fórum de Extensão ressalta o Projeto Rondon


Rosângela Fressato
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Coronel José Paulo Vitório: “Eles voltam mais responsáveis, mais comprometidos com as nossas questões sociais”

A quarta edição do Fórum de Extensão da UNIFENAS, câmpus de Belo Horizonte, abordou “A importância da Extensão Universitária”, ressaltando os trabalhos realizados no Projeto Rondon.

Uma das palestra da noite foi com o Coronel José Paulo Vitório, coordenador do Projeto. Ele ressalta que a proposta do trabalho é levar o estudante universitário a conhecer uma realidade diferente no Brasil. Segundo ele, o aluno está acostumado com Belo Horizonte, uma cidade central, e, no Projeto, ele tem contato com regiões mais isoladas, uma experiência com realidade física, social e cultural diferentes do que ele conhece. “E vai trabalhar com equipes de outro estado da federação. É uma troca de conhecimentos e de informações muito grande. E como ele tem a oportunidade de, durante duas semanas, desenvolver um trabalho junto a uma comunidade carente, não só leva conhecimentos, mas também aprende muito com aquela população. Os universitários têm o conhecimento acadêmico, mas as pessoas que lá estão têm a vivência, o conhecimento da vida. E eles voltam mais responsáveis, mais comprometidos com as nossas questões sociais. Eles crescem”.

Thais Santos Lima, aluna do 7º período de Medicina, participou do Projeto Rondon, Operação Porta do Sol, que ocorreu no município de Cacimba de Dentro, na Paraíba, em janeiro, quando desenvolveu dois projetos: “Ser Diferente”, desenvolvido na APAE da cidade, cujo objetivo é a alfabetização de crianças especiais. “Para isso, levamos brinquedos pedagógicos, livros de historinhas, diversas atividades para desenvolver o raciocínio lógico. O projeto está em andamento e mantemos contato por telefone e e-mail”.

O segundo projeto foi um centro de convivência para os portadores de transtornos mentais. “São pessoas que vivem à margem da sociedade e eu queria incluí-las. Neste centro, há atividades diversas, como artesanato, pintura, dança e várias outras.”

Thais destaca que as duas semanas na Paraíba foram uma experiência que lhe acrescentou muito como pessoa, como acadêmica, como cidadã, em todos os âmbitos da sua vida. “É um trabalho muito gratificante porque a cidade possui uma população bastante carente”.

“Ser Social” foi o tema da palestra proferida pelo consultor em bem-estar e qualidade de vida, Vinícius Murta, que enfatizou a importância da solidariedade. “Atualmente, a solidariedade está muito inibida, do ponto de vida social, ou seja, muitos querem ajudar, auxiliar, mas não sabem por onde começar”.

O palestrante, que coordena o projeto “Lar Esperança” em Belo Horizonte, destaca que ser social parte da boa vontade e atitude de cada pessoa. “Eu acredito que quando você quer fazer o bem, as oportunidades te serão ofertadas naturalmente. Ser Social é deixar um legado não querendo recompensas, mas sim querendo encontrar a paz de espírito”.



Adquirir experiência



Para o supervisor da UNIFENAS, câmpus de Belo Horizonte, professor Fuad Haddad, os projetos de extensão, têm, a cada ano, um ganho de qualidade em função do envolvimento entre os professores e os alunos, buscando levar até a sociedade um dos pilares que sustenta a Universidade, que é a extensão. “Sem esse trabalho, os nossos alunos não teriam a oportunidade de adquirir experiência que trará o amadurecimento para o exercício da vida profissional futura. Essa é a grande importância da extensão na UNIFENAS”.

Na opinião da professora Sybele Sartling, coordenadora de extensão do câmpus de Belo Horizonte, os estudantes estão ficando mais humanizados com os projetos de extensão. “Eles crescem com isso, se tornam profissionais humanizados e o lado profissional também modifica muito. A cada passo que a gente dá, em qualquer projeto, eles voltam diferentes das atividades”.



Durante o evento



Durante os três dias do encontro, de 6 a 8 de maio, houve apresentação oral de projetos de extensão, debates e exposição de pôsteres. Ao todo foram 35 apresentações, com bancas.

Na abertura, o mágico Marcelo Labarrere, usou de ilusionismo para falar sobre empreendedorismo. Os professores Renato Donabella, do curso de Direito, e a professora Fabiana Furtado, coordenadora do curso de Administração, cantaram no momento cultural.