Membros da Liga de Neurologia e Neurocirurgia juntos ao coordenador, Dr. Otacílio (centro)
Atualmente, a cefaleia acomete boa parte da população, a saber: 20% das mulheres e de 5 a 10% da população masculina. Para debater esta patologia, a Liga de Neurologia e Neurocirurgia da UNIFENAS promoveu, em abril, o 2º Curso de Cefaleia, que teve como público acadêmicos dos cursos de Medicina, tanto da UNIFENAS, quanto da UNIFAL, além dos cursos de Fisioterapia e Enfermagem.
A presidente da Liga, Ana Carolina Silva Santos, explica que os principais tipos de cefaleia são a cefaleia migrânea e a cefaleia tensional. As causas, por sua vez, estão principalmente relacionadas com estresse, ansiedade, jejum e sono prolongados. No entanto, muitas vezes, o fator desencadeante não é descoberto. “ O diagnóstico é de extrema importância, uma vez que o indivíduo portador de cefaleia crônica abusa, com frequência, da automedicação que majoritariamente não confere fator de alívio por não tratar a causa da dor. Por isso, é necessário procurar um Neurologista, relatar o tipo de dor, a intensidade, o local e o período. Em outras palavras, a história clínica do paciente é essencial para que o diagnóstico seja realizado com êxito para, a partir de então, iniciar o tratamento efetivo”.
Durante o encontro, forma proferidas as palestras “Fisiopatologia das Cefaleias”, “Tratamento Equivocado e Cefaleia Medicamentosa” e “Diagnóstico Diferencial das Cefaleias”. Os palestrantes convidados foram Prof. Dr. Charles Luiz Dalmagro, Prof. Dr. Robson Eugênio da Silva e Prof.ª .Drª. Guiomar Nascimento de Oliveira, respectivamente. O curso contou também com a presença dos coordenadores da Liga Dr. Otacílio Moreira Guimarães e Dr. Renato O. Marcondes Castro.