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COSTA, Marcelo Reis da; Orientador(a) CARVALHAL, Talita Pezzo; Discente do curso de Farmácia -poços de Caldas - Bolsista: FAPEMIG SILVA, Adenilza Cristina da; Discente do curso de Farmácia - Alfenas NAIME, Ana Carolina Antunes; Discente do curso de Farmácia - Alfenas TOTTI, Marília; Discente do curso de Farmácia - Alfenas |
CARVALHAL, Talita Pezzo; COL.: da SILVA, Adenilza C., NAIME, Ana Carolina A., Totti, Marília; ESTUDO DO PERFIL DE DISSOLUÇÃO DE CÁPSULAS CONTENDO FÁRMACOS DE DIFERENTES CLASSIFICAÇÕES BIOFARMACÊUTICAS, EMPREGANDO-SE MANITOL COMO EXCIPIENTE. Orientador: da COSTA, Marcelo Reis. Curso de Farmácia, Unifenas, FAPEMIG. Na produção de formas farmacêuticas eficazes e de elevada qualidade, é necessário que os critérios incidentes sobre a formulação e a forma farmacêutica sejam os mais rigorosos, bem como o exame, a análise e a avaliação das mais diversas informações, como as diferentes Classificações Biofarmacêuticas dos princípios ativos. Embora as propriedades físicas e químicas dos fármacos e dos adjuvantes necessitem serem compreendidos, os fatores que influenciam a absorção do fármaco e as condições inerentes à doença a ser tratada também devem ser considerados, quando são identificadas vias de liberação potenciais. O perfil de dissolução tem sua base considerando todos estes e outros estados químicos, farmacotécnicos e biológicos, os quais nos permite avaliar, indiretamente, a efetividade do princípio ativo em questão através da avaliação dos valores obtidos para F1, F2 e Q Os resultados do perfil de dissolução da formulação teste de piroxicam, pertencente a classe biofarmacêutica II, utilizando-se manitol associado a outros excipientes demonstraram valores de F1, F2 e Q satisfatórios em relação ao medicamento referência Feldene®, justificando seu uso para fármacos dessa classe nos casos em que a lactose não possa ser empregada. Os resultados obtidos no perfil de dissolução para a formulação teste de propranolol, pertencente a classe biofarmacêutica I, apresentou valor de Q satisfatório, porém os valores de F1 e F2 insatisfatórios, apesar deste fármaco apresentar alta solubilidade e alta permeabilidade. Ressalta-se a ausência de agente desintegrante na formulação proposta. Sugere-se estudos associando-se um agente desintegrante ao manitol, visando-se uma melhoria na desintegração do medicamento, e conseqüentemente uma melhor desagregação e maior solubilização do ativo. Resultados contraditórios para a mesma classe biofarmacêutica foram observados por Toledo (2009), em que se utilizou apenas a lactose como excipiente, que por ser solúvel facilitou a desintegração e a desagregação do fármaco. O perfil de dissolução para a formulação teste de nitrofurantoína, pertencente a classe biofarmacêutica IV, que apresenta baixa solubilidade e baixa permeabilidade, apresentou valor de Q satisfatório, e valores de F1 e F2. |
Palavras Chaves: 1) Classificação Biofarmacêutica 2) Perfil de dissolução 3) Farmacotécnica |
Fonte Financiadora: FAPEMIG e UNIFENAS |