VI Simpósio de Pesquisa
X SEMIC - Seminário de Iniciação Científica da UNIFENAS
26 a 28 de outubro de 2011



ESTUDO DO PERFIL DE DISSOLUÇÃO DE CÁPSULAS CONTENDO FÁRMACOS DE DIFERENTES CLASSIFICAÇÕES BIOFARMACÊUTICAS, EMPREGANDO-SE MANITOL COMO EXCIPIENTE.


COSTA, Marcelo Reis da; Orientador(a)
CARVALHAL, Talita Pezzo; Discente do curso de Farmácia -poços de Caldas - Bolsista: FAPEMIG
SILVA, Adenilza Cristina da; Discente do curso de Farmácia - Alfenas
NAIME, Ana Carolina Antunes; Discente do curso de Farmácia - Alfenas
TOTTI, Marília; Discente do curso de Farmácia - Alfenas

CARVALHAL, Talita Pezzo; COL.: da SILVA, Adenilza C., NAIME, Ana Carolina A., Totti, Marília; ESTUDO DO PERFIL DE DISSOLUÇÃO DE CÁPSULAS CONTENDO FÁRMACOS DE DIFERENTES CLASSIFICAÇÕES BIOFARMACÊUTICAS, EMPREGANDO-SE MANITOL COMO EXCIPIENTE. Orientador: da COSTA, Marcelo Reis. Curso de Farmácia, Unifenas, FAPEMIG.

Na produção de formas farmacêuticas eficazes e de elevada qualidade, é necessário que os critérios incidentes sobre a formulação e a forma farmacêutica sejam os mais rigorosos, bem como o exame, a análise e a avaliação das mais diversas informações, como as diferentes Classificações Biofarmacêuticas dos princípios ativos.
Embora as propriedades físicas e químicas dos fármacos e dos adjuvantes necessitem serem compreendidos, os fatores que influenciam a absorção do fármaco e as condições inerentes à doença a ser tratada também devem ser considerados, quando são identificadas vias de liberação potenciais.
O perfil de dissolução tem sua base considerando todos estes e outros estados químicos, farmacotécnicos e biológicos, os quais nos permite avaliar, indiretamente, a efetividade do princípio ativo em questão através da avaliação dos valores obtidos para F1, F2 e Q
Os resultados do perfil de dissolução da formulação teste de piroxicam, pertencente a classe biofarmacêutica II, utilizando-se manitol associado a outros excipientes demonstraram valores de F1, F2 e Q satisfatórios em relação ao medicamento referência Feldene®, justificando seu uso para fármacos dessa classe nos casos em que a lactose não possa ser empregada.
Os resultados obtidos no perfil de dissolução para a formulação teste de propranolol, pertencente a classe biofarmacêutica I, apresentou valor de Q satisfatório, porém os valores de F1 e F2 insatisfatórios, apesar deste fármaco apresentar alta solubilidade e alta permeabilidade. Ressalta-se a ausência de agente desintegrante na formulação proposta. Sugere-se estudos associando-se um agente desintegrante ao manitol, visando-se uma melhoria na desintegração do medicamento, e conseqüentemente uma melhor desagregação e maior solubilização do ativo.
Resultados contraditórios para a mesma classe biofarmacêutica foram observados por Toledo (2009), em que se utilizou apenas a lactose como excipiente, que por ser solúvel facilitou a desintegração e a desagregação do fármaco.
O perfil de dissolução para a formulação teste de nitrofurantoína, pertencente a classe biofarmacêutica IV, que apresenta baixa solubilidade e baixa permeabilidade, apresentou valor de Q satisfatório, e valores de F1 e F2.
Palavras Chaves:  1) Classificação Biofarmacêutica 2) Perfil de dissolução 3) Farmacotécnica
Fonte Financiadora: FAPEMIG e UNIFENAS



SIMPÓSIO DE PESQUISA, 6., 2011, SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 10., 2011, Alfenas.
Anais eletrônicos... SEMIC. Alfenas: UNIFENAS, 2011.
Disponível em: http://www.unifenas.br/pesquisa
Versão on-line ISSN 1983-294X e em CD-rom ISSN 1983-2931