UNIFENAS
- Gestão de Pesquisa e Pós-graduação
Comitê de Acompanhamento de Bolsistas Seminário de Iniciação Científica da UNIFENAS |
ZOOTECNIA
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DIFERENTES TEMPOS DE COLETA DE FEZES PARA ESTIMAR A VARIAÇÃO DA EXCREÇÃO
FECAL DE NOVILHOS SUPLEMENTADOS COM FARELO DE SOJA E URÉIA
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Soares1, Leonardo; Banys2, Vera Lúcia; Oliveira3, Euclides Reuter de; Paiva4, Paulo César de Aguiar; Pereira5, Rosana Cristina. Objetivando verificar o padrão da excreção fecal de óxido crômico (Cr2O3) foi conduzido um experimento nas dependências da Escola Agrotécnica Federal de Cuiabá (MT), entre julho e novembro de 2001, utilizando seis novilhos castrados, com idade média de 18 meses e peso médio de 240 kg, fistulados no rúmen. Os piquetes com produtividade média de 2.443 kg MS/ha foram formados com as forrageiras Brachiaria decumbens, Brachiaria brizantha e colonião (Panicum maximum) e os animais foram suplementados com farelo de soja (50%) e sal mineralizado mais uréia (18,0% de mistura mineralizada; 21,0 % de sal comum; 10 % de uréia e 1 % de enxofre). Os animais constituíram os blocos e os tratamentos foram o horário de coleta fecal (aproximadamente 200 g), realizada diretamente no reto (T1 = 7:30 e 13:30 h; T2 = 9:00 e 15:00 h; T3 = 10:30 e 16:30 h; e T4 = 12:00 e 18:00 h), por quatro dias, após o período de adaptação de 10 dias, quando receberam 10 g Cr2O3, dividido em duas porções colocadas no rúmen via fístula às 9:00 e 15:00 h. As análises de Cr2O3 das amostras compostas das fezes foram realizadas no Laboratório de Pesquisa Animal do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras, Minas Gerais. A matéria seca consumida foi calculada pelo uso da matéria seca indigestível (MSI) pela incubação in situ da amostra por 144 horas segundo a técnica do saco de náilon. Os dados foram analisados pelo pacote estatístico SISVAR e as médias comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5 % de probabilidade. Os valores médios obtidos para o indicador na matéria seca fecal excretada, em percentagem, para os tratamentos de 1 a 4, respectivamente, foram: 0,247433; 0,260050; 0,283583 e 0,264566; para a matéria seca fecal excretada, em g MS/dia: 4.255,16; 3.863,72; 3.550,84 e 3.900,15; e para a matéria consumida, em g MS/dia: 7.293,89; 6.635,25; 6.086,75 e 6.606,21. Não houve diferença significativa entre os tratamentos (P > 0,05) permitindo concluir que os horários de coleta de fezes não interferiram nos padrões de excreção do indicador. Palavras-chaves: 1) Indicador Externo 2) Pastagem 3) Digestibilidade 4) Consumo 1 Acadêmico do 7º período de Zootecnia - UNIFENAS, Alfenas, MG Bolsista do PROBIC/UNIFENAS; 2 Orientadora, professora de Bovinocultura - UNIFENAS, Alfenas, MG 3 Doutorando em Zootecnia no DZO da UFLA e bolsista FAPEMIG; 4 Médico Veterinário, co-orientador, professor do DZO da UFLA e bolsista do CNPq; 5 Professora de Forragicultura - UNIFENAS, Alfenas, MG Fontes Financiadoras: FAPEMAT e UFLA. |
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