UNIFENAS
- Gestão de Pesquisa e Pós-graduação
Comitê de Acompanhamento de Bolsistas Seminário de Iniciação Científica da UNIFENAS |
MEDICINA
VETERINÁRIA
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OBSERVAÇÕES
ANATÔMICAS DO FÍGADO DE RATOS BRANCOS
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Malagó, Rodolfo¹; Anacleto, Thiago Pires²; Braoios, Maria Cristina Costa Resck³; Reis, Norair Salviano dos 4. De acordo com a revisão de literatura observamos uma diversidade e complexidade nas nomenclaturas proposta para denominação dos lobos hepáticos dos ratos brancos, visto que a mesma tem sido muito solicitada nas ressecções hepáticas. Em estudos mais avançados, Couinaud (1981) classifica os lobos hepáticos com base na vascularização hepática e portal para maior precisão nas lobectomias hepáticas. De acordo com Nickel (1979), uma linha imaginária observada na face visceral do fígado emerge da impressão esofágica para o ligamento redondo separando o lobo esquerdo do restante do fígado. Similarmente uma linha do ponto onde a veia cava caudal cruza a borda arredondada do fígado para a fossa da vesícula biliar, encontra-se o lobo direito. Entre estas linhas, que no fígado humano são representadas por dois sulcos sagitais, está o lobo quadrado ventralmente à veia porta, e lobo caudado dorsalmente à mesma, representado pelos processos caudado e papilar. O nosso trabalho tem como objetivo propor uma lobação de acordo com a terminologia usada pela Nômina Anatômica visando uma padronização da nomenclatura para todas as espécies auxiliando assim a técnica cirúrgica. Na realização deste trabalho foram utilizados 30 ratos adultos, sendo todos machos e com uma média de 270 gramas de peso, obtidos no Biotério da Universidade de Alfenas e Universidade Federal de Alfenas. O fígado era mantido na cavidade abdominal onde efetuamos a injeção de "Neoprene látex 650" corado com pigmento específico azul pela veia cava caudal, amarelo pela veia porta, vermelho pela artéria hepática e verde pelo ducto bilífero. Posteriormente estes fígados foram retirados da cavidade e fixados em formol a 10%. Em 5 peças, procedemos à injeção de Acetato de Vinyl, corado, objetivando observar o comportamento das vias hepáticas. Analisando a veia porta constatamos que a mesma dividi-se em dois ramos principais. Do ramo principal esquerdo afluem ramos dorsais e ventrais. Em todos os casos analisados, emerge um ramo dorsal para os dois processos papilares. O lobo lateral esquerdo recebe ramos dorsais e ventrais, enquanto os determinados lobos medial esquerdo e quadrado apenas ramos ventrais. Do ramo principal direito parte um ramo caudal para o processo caudado e para o lobo direito ramos dorsais e ventrais. No estudo das veias hepáticas foi observado que na veia cava caudal desembocam uma veia hepática esquerda proveniente do lobo lateral esquerdo, uma veia hepática média originária do lobo medial esquerdo, duas veias hepáticas que drenam o lobo quadrado, uma veia hepática direita do lobo direito e uma veia hepática do processo caudado. Nos processos papilares forma-se um tronco desembocando diretamente na veia cava caudal. O que se refere aos moldes de Vinyl, observamos que os quatro sistemas se organizam em dois grandes complexos: um representado pelas veias hepáticas e outro pela veia porta, artéria hepática e vias bilíferas. Palavras-chaves: 1) Anatomia 2) Fígado 3) Veia porta 4) Veias hepáticas 5) Rato 1 Acadêmico do curso de Medicina Veterinária - 9° Período - UNIFENAS, Alfenas, MG 2 Acadêmico do curso de Medicina Veterinária - 6° Período - UNIFENAS, Alfenas, MG 3 Orientadora - Faculdade de Medicina Veterinária - UNIFENAS, Alfenas, MG 4 Orientador - Faculdade de Medicina Veterinária - UNIFENAS, Alfenas, MG Sem Fonte Financiadora |
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