I SEMIC - Seminário de Iniciação Científica da Unifenas

Braoios, Maria Cristina Costa Resck¹; Prada, Irvênia Luiza dos Santis²; Malagó, Rodolfo³.

HJÖRTSJÖ (1948), examinando o comportamento da veia hepática, do sistema excretor, da artéria hepática e dos ramos da veia porta do fígado humano verifica que esse órgão, apesar de unitário é passível de divisão em diferentes segmentos e então formula a pergunta: "Como se comportariam essas diferentes porções do fígado do homem em relação aos lobos do fígado lobado e até que ponto essa divisão por ele introduzida para o fígado do homem seria utilizável para o fígado lobado?". No estudo que decidimos realizar, sobre o comportamento da veia hepática esquerda em fetos de bovinos azebuados, nossos objetivos são os seguintes: conhecer nesses animais, o comportamento da veia hepática, bem como sua relação com os outros sistemas hepáticos; oferecer subsídio para futuras análises comparativas entre as diferentes espécies com fígados lobados e não lobados e fornecer contribuição à literatura sobre o assunto. Na realização deste trabalho foram utilizados 38 fígados de fetos de bovinos azebuados a partir de 4 meses de gestação, sendo 28 fêmeas e 10 machos, obtidos no Matadouro Municipal de Alfenas (MG). Os fígados foram retirados dos animais e tomando a precaução de esvaziamento, mediante a sucessivas massagens. Em seguida, efetuamos a injeção de "Neoprene látex 650" corado com pigmento específico azul pela veia cava caudal e fixados em formol a 10%. Procedemos a sua dissecação pela face visceral com auxílio de pinça Lecron e Evans n. 7. Em 5 peças, procedemos à injeção de Acetato de Vinyl, corado, objetivando observar o comportamento da veia hepática esquerda. A veia hepática esquerda drena o lobo esquerdo e eventualmente também parte do lobo quadrado. Esta veia tem origem nas imediações da margem ventral do lobo esquerdo por meio de veias confluentes oriundas dos setores do lobo esquerdo, constituindo assim, o segmento proximal da referida veia. As veias confluentes apresentam-se em número variável e combina-se de diferentes maneiras e, além de drenarem seus setores de origem, podem também receber contribuições de setores vizinhos ou do lobo quadrado. Uma vez constituída a veia hepática esquerda, ao seu segmento distal vem ter variável número de pequenas veias tributárias, procedentes de modo geral, dos setores dorsal, lateral e ventromedial do lobo esquerdo.

Palavras-chaves: 1) Veia hepática 2) Bovinos 3) Fígado

¹ Orientadora - Faculdade de Medicina Veterinária - UNIFENAS, Alfenas, MG
² Orientadora - Faculdade de Medicina Veterinária - USP
³ Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária - 9° Período - UNIFENAS, Alfenas, MG

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