UNIFENAS
- Gestão de Pesquisa e Pós-graduação
Comitê de Acompanhamento de Bolsistas Seminário de Iniciação Científica da UNIFENAS |
MEDICINA
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EPIDEMIOLOGIA
DAS LEISHMANIOSES NO SUL DO ESTADO DE MINAS GERAIS, BRASIL: COEFICIENTES
DE INCIDÊNCIA ACUMULADA.
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Rosenbaum Filho, João Luís1; Oliveira, Edwana Karen Bueno de2; Rodrigues, Camila Ribeiro2; Martins, Flávia Magalhães2; Galati, Eunice Aparecida Bianchi3 & Loiola, Carlos Frederico4. As Leishmanioses estão amplamente difundidas por todos os continentes, com 350 milhões de pessoas vivendo em áreas de risco e com 12 milhões de infectados. São zoonoses, nas quais são agente etiológicos diversas espécies do gênero Leishmania, cujo parasitismo pode levar a manifestações clínicas nas formas visceral, tegumentar e mucocutânea. Um grande número de autores relatam a possibilidade de mudanças no quadro epidemiológico das Leishmanioses nas regiões sudeste e sul do Brasil, devido principalmente às alterações antrópicas que o meio ambiente tem sofrido nestas áreas. Todos estes podem indicar possíveis interferências ambientais alterando o comportamento de algumas espécies de vetores, ou vetores em potencial. Sendo assim, com o objetivo de conhecer a história natural da Leishmaniose Tegumentar no sul de Minas Gerais, dentre outros estudos, foi realizado um inquérito epidemiológico dos casos ocorridos no período de 1985 a 2001, nas regionais de saúde de Varginha, Pouso Alegre e Alfenas, para determinação dos coeficientes de incidência. Para tanto, foram coletados os casos notificados junto a cada regional e os mesmos foram utilizados para o cálculo do coeficiente de incidência acumulada por 100.000 habitantes (CI), segundo Szklo (1993). Como exemplo dos resultados obtidos, apresentam-se a seguir os coeficientes dos municípios com pesquisa entomólogica, quais sejam: Caldas (CI = 0,00); Conceição da Aparecida (CI = 20,08); Jacutinga (CI = 6,80); e Machado (CI = 17,99). Comparando-se com os dados do Estado de São Paulo, segundo a SUCEM, a ocorrência da LT ali parece ser um reflexo do que ocorre nos municípios do Estado vizinho, ou vice-versa. Acredita-se também em um influência da Serra da Mantiqueira, onde a mesma pode estar atuando como uma barreira ecológica na dispersão dos transmissores, o que deverá ser concluído apenas ao final dos estudo entomológicos em andamento. Daí a justificativa de estarem sendo estudados municípios presentes nos dois lados da Serra e em cima da mesma. Palavras Chave: 1) Leishmanioses 2) Epidemiologia 3) Coeficiente de incidência acumulada 1 Acadêmico do curso de Medicina - 5º Período - UNIFENAS, Alfenas, MG - Bolsista do PROBIC 2 Acadêmica do curso de Medicina - 3º Período - UNIFENAS, Alfenas, MG 3 Orientadora - Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da USP 4 Orientador - Faculdades de Farmácia e Ciências Médicas - UNIFENAS, Alfenas, MG Fonte Financiadora: PROBIC/UNIFENAS |
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