UNIFENAS - Gestão de Pesquisa e Pós-graduação
Comitê de Acompanhamento de Bolsistas

Seminário de Iniciação Científica da UNIFENAS

Costa, Rodrigo Franco Corrêa da¹; Ribeiro, Elaine Maria¹; Souza, Patrícia Jordão de¹; Tavares, Marcelo Rodrigo²; Reis, Norair Salviano dos²

O ultra-som, fonte de energia mecânica de vibrações de alta freqüência, cujos efeitos fisiológicos são catalogados como térmicos e não térmicos,é utilizado desde há muito tempo no tratamento de patologias músculo/esqueléticas. Contudo, não se tem referências sobre a aplicação deste recurso terapêutico sobre o disco de crescimento. Assim o objetivo deste estudo experimental foi o de avaliar, histologicamente, o efeito do ultra-som contínuo e pulsátil sobre o disco de crescimento de ratos albinos (Rattus norvegicus, linhagem Wistar) jovens. Foram utilizados neste estudo 20 animais com idade de 50 dias, distribuídos em dois grupos com 10 ratos cada um, controle e tratado. O grupo controle foi subdividido em controle (não submetido a qualquer tratamento e placebo onde na área do disco de crescimento fez-se movimentos circulares com cabeçote do US desligado,durante 5 minutos);no grupo tratado os animais foram submetidos ao tratamento de 5 minutos, em movimentos circulares, com cabeçote reduzido de 1 MHZ, dose de 0,5W/cm, uma vez ao dia,tanto o contínuo,quanto o pulsátil. Cada sub-grupo era de 5 ratos brancos. A duração do tratamento foi de 10 dias.Enquanto durou o experimento os animais receberam ração peletizada para animais de laboratório e água a vontade. Ao término do tratamento, os animais sofreram eutanásia com "over dose" anestésica para a coleta das tíbias direitas. Este material foi fixado em Formalina a 10% pelo prazo mínimo de 96hs, após o que os ossos foram desmineralizados com EDTA a 2,5%, durante 7 dias. Em seguida o material foi destinado a inclusão e microtomia em parafina para posterior colorações por Hemalume-Eosina (HE) e Tricrômio de Masson. A análise microscópica do disco de crescimento das tíbias revela aspectos bastante iguais em todos os grupos experimentais onde se nota a ausência da zona de repouso; abaixo uma zona proliferativa bem desenvolvida; em seguida tem-se a zona hipertrófica normal com poucas camadas celulares;e, uma zona calcificada também normal. Ante o exposto, a conclusão é que o tratamento com o ultra-som, contínuo e pulsátil, no tempo, duração e dose aqui empregadas não afetaram a funcionalidade do disco de crescimento de ratos albinos jovens.

Palavras-chave: 1) Ultra-som 2) Disco de Crescimento

¹ Acadêmico de Fisioterapia - UNIFENAS, Alfenas, MG
² Professor do curso de Fisioterapia - UNIFENAS, Alfenas, MG