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ADMINISTRAÇÃO
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GESTÃO
DE SERVIÇOS URBANOS EM CIDADE DE MÉDIO PORTE: O CASO DME
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Büchi, Andréas1; Souza, Maria José Scassiotti de2. A regulamentação tem sido, historicamente, o instrumento utilizado pelo Estado, com maior ou menor intensidade, para garantir o acesso e a qualidade dos serviços públicos. No Brasil, a partir da segunda metade dos anos 80, as pressões de controle fiscal coincidiram com demandas societárias por democratização e fexibilização, envolvendo mudanças tanto no regime político, como também nas políticas públicas e no aparelho institucional. Assim, ao lado do objetivo da democratização e da eqüidade dos resultados , foram introduzidas preocupações com a eficiência, a eficácia e a efetividade da ação estatal, assim como com a qualidade dos serviços públicos, ou seja, uma reforma do Estado. Mas, mesmo nesse modelo, falhas no mercado, como formação de monopólios, oligopólios ou outra forma imperfeita de competição, justificam e até exigem a intervenção do Estado para garantia de objetivos sociais e do bem-comum. No caso dos serviços urbanos, a sua complexidade e características econômicas, exigem que o setor público atue, garantindo a melhoria das condições de vida da população. O presente estudo analisa o caso de uma cidade brasileira de médio porte que, desde seu início, se organizou de forma municipalizada para a captação e fornecimento dos serviços de energia do município. São discutidas as tendências e perspectivas atuais desses serviços, frente ao novo quadro institucional, controlado por agência específica em nível nacional, no qual a regulação envolve múltiplos aspectos dos serviços urbanos, como a configuração de espaços interurbanos para esses serviços (redes). Palavras-chaves: 1)serviços de energia 2)gestão 3)regulação 1 Acadêmico do curso de Administração - 7º Período - Bolsista do FIP 2 Orientadora - Faculdade de Administração/PUC-MG (Poços de Caldas) Fonte Financiadora: FIP/PUC-MG Campus Poços de Caldas |