AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DE DUAS DROGAS COM AÇÃO ANALGÉSICA (CLONIXINATO DE LISINA E DIPIRONA ASSOCIADA) NO PÓS-OPERATÓRIO DAS EXTRAÇÕES DE TERCEIROS MOLARES INFERIORES INCLUSOS REALIZADAS APÓS O USO DE 4mg DE BETAMETASONA E 5mg DE DIAZEPAM.* |
AVALIAÇÃO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO CERVICAL E OCLUSAL EM CAVIDADES CLASSE V RESTAURADAS COM CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO FOTOPOLIMERIZAVEL E COMPÔMERO.* |
AVALIAÇÃO DA LIBERAÇÃO "IN VITRO" DE FLUORETO DE UM SISTEMA BIOADESIVO EM SALIVA ARTIFICIAL.* |
ESTUDO COMPARATIVO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM CAVIDADES CLASSE V RESTAURADAS COM COMPÔMERO E CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO FOTOPOLIMERIZÁVEL.* |
ANÁLISE MICROSCÓPICA DE DOIS MÉTODOS DE COAPTAÇÃO DE FERIDAS CIRÚRGICAS: SUTURA E ADESIVO QUÍMICO.* |
EFEITO DO LÁTEX DE Croton urucurana Baill (SANGRA D´ÁGUA) SOBRE O METABOLISMO DE CARBOIDRATOS DA FLORA ORAL.* |
INFLUÊNCIA DA VARIAÇÃO DO PH DAS SOLUÇÕES ANESTÉSICAS DE PRILOCAÍNA NA DURAÇÃO E INTENSIDADE DA ANESTESIA.* |
ESTUDO MORFOLÓGICO E MORFOMÉTRICO DAS ALTERAÇÕES PRESENTES NO EPITÉLIO INTERNO DO ÓRGÃO DENTAL DE PRIMEIROS MOLARES SUPERIORES DE FETOS CUJAS MÃES GRÁVIDAS FOI APLICADA UMA ÚNICA DOSE DE ACETATO DE CHUMBO DURANTE A PRENHEZ.* |
ANÁLISE QUALITATIVA DA ÁGUA USADA EM CONSULTÓRIOS ODONTOLÓGICOS ANTES E APÓS A ADOÇÃO DO OZÔNIO.* |
RELACIONAMENTO DE CONTATOS DEFLECTIVOS COM O POSICIONAMENTO DA CABEÇA DA MANDÍBULA.* |
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA CLÍNICA DA LIDOCAÍNA 2% COM ADRENALINA 1:100.000 EM COMPARAÇÃO COM A MEPIVACAÍNA 2% COM ADRENALINA 1:100.000 NA EXODONTIA DE TERCEIROS MOLARES INFERIORES RETIDOS BILATERALMENTE SEMELHANTES.* |
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DE DUAS DROGAS COM AÇÃO ANALGÉSICA (CLONIXINATO DE LISINA E DIPIRONA ASSOCIADA) NO PÓS-OPERATÓRIO DAS EXTRAÇÕES DE TERCEIROS MOLARES INFERIORES INCLUSOS REALIZADAS APÓS O USO DE 4mg DE BETAMETASONA E 5mg DE DIAZEPAM.
Faria, Fernando Henrique de1; Mariano, Ronaldo Célio 2.
Remoção dos terceiros molares continua sendo o procedimento cirúrgico mais comum realizada na clínica odontológica diária. As complicações mais freqüentes vistas após a remoção destes elementos dentários incluem dor, edema, trismo e infecção alveolar. Com uma boa técnica cirúrgica e um bom protocolo medicamentoso, consegue-se a redução de tais complicações. Vários protocolos já foram estudas e muitos se mostraram eficazes . Baseado em estudos anteriores , o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do diazepam em associação com clonixinato de lisina-betametasona ou dipirona associada-betametasona, no controle do trismo pós-operatório, visto que, na ausência diazepam, esta associação analgésico-antiinflamatório já se mostrava eficaz no controle da dor e edema. Trinta exodontias de terceiros molares inferiores bilateralmente retidos foram executadas pelo mesmo cirurgião buco-maxilo-facial, em 15 pacientes jovens, saudáveis e não sensíveis aos fármacos testados. Esses pacientes foram submetidos ao uso pré-operatório dos analgésico-antiinflamatório clonixinato de lisina-betametasona ou dipirona associada-betametasona, associados ou não ao diazepam. A avaliação da dor foi feita pela Tabela de Consumo de Analgésico e Escala Visual Analógica, o edema pelo método do Arco Facial modificado por Mariano & Vincentin e o trismo foi medido pela distância interincisal. As avaliações foram feitas no pré-operatório, 24, 48 e 72 horas após a cirurgia. Os dados foram submetidos à análise estatísticas. Nenhum paciente apresentou efeitos adversos relacionados às doses dos fármacos prescritos. Foi possível confirmar a eficácia do protocolo medicamentoso no controle da dor e edema pós-operatórios. A associação clonixinato de lisina-betametasona e dipirona associada-betametasona associadas ou não ao diazepam não mostraram diferenças estatísticas. A variação da distância interincisal, considerando todos os grupos mostrou diferenças estatísticas entre 24 e 72 horas, ou seja, no período de 72 horas a distância interincisal já se mostrava próxima àquela do pré-operatório. Quando se compara a distância interincisal obtida no pré-operatório com a do pós-operatório, o protocolo clonixinato de lisina-betametasona-diazepam conseguiu devolver a abertura bucal após 72 horas para valores estatisticamente semelhantes ao pré-operatório.A associação analgésico-antiinflamatório-miorrelaxante permite conforto após extrações de terceiros molares inferiores inclusos, nos aspectos dor, edema e trismo.
1 Iniciação Científica, EFOA
2 Professora da Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas - EFOA
Afiliação: PIBIC/CNPq
AVALIAÇÃO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO CERVICAL E OCLUSAL EM CAVIDADES CLASSE V RESTAURADAS COM CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO FOTOPOLIMERIZAVEL E COMPÔMERO.
Oliveira, M.E.1; Tavares, A.L.P.2; Mendes, E.C.3; Afonso, M.C.S.F.4.
Para a avaliação do sucesso de qualquer material restaurador, o espectro da microinfiltração tem sido um importante parâmetro. A sua ocorrência resulta em efeitos indesejáveis, como: hipersensibilidade, descoloração marginal, cáries recorrentes e injúria pulpar. Este problema é ainda mais sério em preparos cavitários localizados nas regiões cervicais, as quais não permitem um bom padrão de condicionamento ácido. Sendo assim, a prevenção da infiltração tem sido uma constante na Odontologia. Com o surgimento dos cimentos de ionômero de vidro, a microinfiltração foi reduzida. Porém estes apresentavam certas limitações como material restaurador. Assim, foram adicionados a eles monômeros resinosos e às resinas compostas foram modificadas com componentes ionoméricos. Este trabalho objetiva avaliar como esses materiais promissores (cimento de ionômero de vidro fotopolimerizável e compômero) reagem quanto ao selamento periférico, em especial, nas margens cervical e oclusal de restaurações classe V. O estudo foi realizado utilizando vinte dentes pré-molares humanos hígidos. Foram feitas, em cada dente, duas cavidades classe V, uma na face vestibular e outra na face lingual. As cavidades padronizadas foram restauradas com o 3M F2000 Compômero Restaurador (10 dentes) e com o 3M Vitremer Ionômero de Vidro de Ativação Tripla (10 dentes). Após as restaurações, os dentes foram isolados deixando-se uma janela de 2mm além das margens das restaurações. Os dentes foram armazenados em água destilada e após o armazenamento, foram submetidos, simultaneamente, à ciclagem térmica por 240 ciclos, com dois banhos em diferentes temperaturas (5oC e 55oC), já contendo o corante (fucsina básica a 0,5). Após a ciclagem térmica, os dentes foram armazenados em fucsina básica a 0,5% a 37oC por 24 horas, sendo, após esse período, lavados, secos e cortados longitudinalmente nos sentidos mésio-distal e vestíbulo-lingual. As amostras foram submetidas à avaliação de três avaliadores previamente calibrados, seguindo os seguintes escores: 0 - nenhuma penetração do corante na interface dente/restauração (oclusal (O) ou cervical(C)); 1 - penetração do corante em esmalte (O/C); 2 - penetração do corante até a junção amelo-dentinária (O/C); 3 - penetração do corante em dentina (O/C); 4 - penetração do corante até a parede axial da cavidade (O/C); 5 - penetração do corante dirigindo-se à polpa (O/C). Os escores obtidos foram submetidos à análise estatística de proporção com nível de significância de 5%. Considerando-se os dois materiais, observou-se uma microinfiltração mais significativa na região cervical (p<0,05). Quanto às restaurações com compômero, a região cervical mostrou maior infiltração, já nas restaurações com cimento de ionômero de vidro fotopolimerizável não foi observada diferença significativa entre as margens oclusal e cervical. Nenhum dos materiais foi capaz de assegurar uma adesão adequada, sendo o compômero o material que apresentou o pior desempenho. Comprovou-se serem as margens cervicais, áreas críticas com relação ao selamento periférico.
1 Iniciação Científica, EFOA
2 Iniciação Científica, EFOA
3 Iniciação Científica, EFOA
4 Professora da Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas - EFOA
Especialidades: 4.02.09.00-8 Materiais Odontológicos
AVALIAÇÃO DA LIBERAÇÃO "IN VITRO" DE FLUORETO DE UM SISTEMA BIOADESIVO EM SALIVA ARTIFICIAL.
Barelli, Oriana Elara1.
Visando atenuar a difícil conduta de administração de drogas, o avanço da Tecnologia Farmacêutica vêm trazer novas formulações de liberação controlada de fármacos. Atualmente, embora alguns países apresentem redução na prevalência da doença cárie, o fluoreto ainda é o mais usado meio de prevenção, nas suas mais variadas técnicas de aplicação. No tocante à ação tópica dd fuoreto, deve-se conseguir que o paciente mantenha um regime de alta freqüência e baixa concentração desse íon na cavidade bucal, afim de restabelecer o processo de remineralização do esmalte dentário. Sendo assim, o presente trabalho busca desenvolver um sistema de liberação controlada de flúor, utilizando da resina acrílica, por ser um material acessível economicamente e biocompatível com as estruturas da cavidade oral. Os dispositivos de liberação controlada de fluoreto foram formlados utilizando-se um sistema de resina acrílica (Hidroxietil metacrilato/metil metacrilato 50:50), misturados ao fluoreto de sódio, em variadas proporções, e confeccionados em moldes pré fabricados de Tefon, de 5 e 7 mm. Estes dispositivos foram revestidos por uma membrana de Hidroxi etil/ metil metacrilatato 30:70. A liberação do íon fluoreto será feita em saliva artificial e medida em Aparelho Analisador de íons Analyser, modelo OP-271, equipado com eletrodo íon específico para fluoreto Orion, modelo 940900. Até o presente momento, o mais adequado dispositivo de liberação foi o composto por 20 mg de NaF e 40 mg de resina acrílica. Sabendo da importância da Prevenção em Odontologia e utilizando dos melhores resultados das inovações da Tecnologia Farmacêutica, o presente trabalho conseguiu até o momento, atingir os seus objetivos, ou seja, prolongar a liberação do íon fluoreto por um tempo maior do que o conseguido por formulações convencionais.
1Iniciação Científica
ESTUDO COMPARATIVO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM CAVIDADES CLASSE V RESTAURADAS COM COMPÔMERO E CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO FOTOPOLIMERIZÁVEL.
Mendes, E.C.1; Tavares, A.L.P.2; Oliveira, M.E.3; Afonso, M.C.S.F4.
Desde sua introdução no mercado, em 1970, os cimentos de ionômero de vidro tornaram-se muito populares na clínica odontológica, uma vez que apresentam adesão à estrutura dentária e liberação de flúor. Entretanto, sua aceitação tem sido limitada devido a sua baixa resistência mecânica e estética. Recentemente, estas limitações têm sido contornadas pelo surgimento dos cimentos de ionômero de vidro modificados por resina (fotopolimerizáveis) e das resinas compostas modificadas por poliácido (compômeros). Os quais, apesar de apresentarem melhor estética, têm o inconveniente de apresentar uma contração de polimerização semelhante à das resinas compostas, o que não ocorre com os cimentos de ionômero de vidro convencionais. Isto afeta a adaptação marginal destes materiais, levando à um aumento da miroinfiltração e de suas consequências. Considerando-se que uma das grandes aspirações da odontologia restauradora é a obtenção de um perfeito selamento periférico, torna-se necessário avaliar e comparar a microinfiltração marginal que ocorre com o uso de compômeros e cimentos de ionômero de vidro fotopolimerizáveis. Foram utilizados vinte e dois dentes humanos hígidos, armazenados em água destilada. Foram feitas, em cada dente, duas cavidades classe V, uma na face vestibular e outra na face lingual. As cavidades, que abrangiam esmalte e dentina, foram restauradas com o 3M F2000 Compômero Restaurador (12 dentes) e com o 3M Vitremer Ionômero de Vidro de Ativação Tripla (10 dentes), ambos fotopolimerizáveis e usados seguindo-se as instruções do fabricante. Após as restaurações, os dentes foram isolados com araldite e esmalte de unha, deixando-se uma janela de 2mm além das margens das restaurações. Os dentes foram armazenados em água destilada a 37oC por 24 horas e, após o armazenamento, foram submetidos, simultaneamente, à ciclagem térmica. Após a ciclagem térmica, os dentes foram armazenados em fucsina básica a 0,5% a 37oC por 24 horas, sendo, após esse período, lavados em água corrente, secos ao ar e cortados longitudinalmente no sentido mésio-distal e no sentido vestíbulo-lingual, com a utilização de disco diamantado. As amostra foram submetidas à avaliação com lupa estereoscópica de 50X por três avaliadores previamente calibrados, seguindo os seguintes escores: 0 - ausência de microinfiltração; 1 - microinfiltração em esmalte; 2 - microinfiltração até a junção amelo-dentinária;3 - microinfiltração em dentina; 4 - microinfiltração até a parede axial da cavidade; 5 - microinfiltração dirigindo-se à polpa. Os escores obtidos foram submetidos à análise estatística, utilizando-se a análise de variância ANOVA e nível de significância de 5%. A análise estatística mostrou haver diferença significante (p<0.05) entre os fragmentos que foram restaurados com compômero e ionômero, tendo o segundo obtido menores índices de microinfiltração. Nenhum dos materiais foi capaz de impedir a microinfiltração, que foi significativamente maior nos dentes restaurados com compômero.
1 Iniciação Científica, EFOA
2 Iniciação Científica, EFOA
3 Iniciação Científica, EFOA
4 Professora da Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas - EFOA
Especialidades: 4.02.09.00-8 Materiais Odontológicos
ANÁLISE MICROSCÓPICA DE DOIS MÉTODOS DE COAPTAÇÃO DE FERIDAS CIRÚRGICAS: SUTURA E ADESIVO QUÍMICO.
Fernandes, Patrícia Abdenor 1; Pereira, Alessandro Antônio Costa 2.
A sutura é o método mais utilizado para a coaptação das bordas dos tecidos após as cirurgias, sendo trabalhosa e demorada. Isto causa apreensão e desconforto ao paciente e risco de infecção. Nas duas últimas décadas, com o intuito de se conseguir um substituto para as suturas, têm-se desenvolvido trabalhos utilizando o cianoacrilato. O presente estudo faz uma comparação de cianoacrilato com os fios de sutura usados nos tecidos moles. Foram utilizados 18 ratos machos albinos, com cinco meses de idade, que foram divididos em dois grupos: sutura e adesivo.Nos animais de ambos os grupos foi realizada uma incisão na face dorso lateral esquerda da língua, no seu sentido antero posterior. Os animais foram anestesiados por inalação de éter etílico. As bordas da ferida foram coaptadas com fio de seda 4.0 no grupo Sutura e no grupo Adesivo foi utilizado o adesivo tecidual ISO-DENT da Ellmnan International, inc., com o auxílio de um cateter. Seis animais, três de cada grupo, foram sacrificados por inalação de éter etilico, 2, 5 e 15 dias de pós-operatório para a remoção das línguas por meio de bisturi com lâmina 15. Os espécimes foram fixados em BOUIN e após procedimentos de rotina, incluídos em parafina, cortados e corados com Hematoxilina e Eosina, para posterior análise microscópica, comparando-se os resultados de dois grupos. Clinicamente observou-se que: o adesivo foi mais eficaz que a sutura após 2 dias do procedimento cirúrgico. Após 5 e 15 dias, os resultados foram similares em ambos os grupos Sutura e Adesivo. Microscopicamente, após 2 dias, no Grupo Sutura, observou-se epitélio pavimentoso estratificado queratinizado com células epiteliais grandes e vacuoladas nas margens epiteliais seccionadas, com perda da organização da camada basal. No tecido conjuntivo subjacente à úlcera, encontrou-se intenso ilfiltrado inflamatório rico em neutrófilos, com áreasde edema. Sbjacente ao epitélio preservado e contornado a inflamação aguda, notou-se tecido muscular parcialmente desorganizado e invadido por infiltrado inflamatório linfoplasmocitário, com numerosos vasos sangüíneos dilatados não hiperêmicos. No grupo Adesivo, as margens epiteliais seccionadas apresentavam células epiteliais grandes e discreta desorganização da camada basal. Subjacente à área ulcerada, observou-se destruição parcial do tecido conjuntivo e infiltrado inflamatório predominantemente linfoplasmocitário com focos de edema e neutrófilos. Houve desorganização do tecido muscular periférico e invasão parcial por infiltrado mononuclear. Em pequena quantidade notou-se material globular eosinófilo. Após 5 e 15 dias, os resultados microscópicos nos grupos experimentais também foram similares. O adesivo tecidual abreviou e simplificou o ato operatório e não interferiu no processo de reparo. Os cianoacrilatos atuam como adesivos teciduais mesmo em presença de unidade e são agentes hemostáticos, e substituem com sucesso a sutura convencional.
1 Iniciação Científica
2 orientador
Afiliação: PIBIC/CNPq
Instituição: Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas EFOA.
Especialidade: 4.02.02.00 - 3 - Cirurgia buco-maxilo-facial
EFEITO DO LÁTEX DE Croton urucurana Baill (SANGRA D´ÁGUA) SOBRE O METABOLISMO DE CARBOIDRATOS DA FLORA ORAL.
Almeida, Juliana Pereira1; Costa, Gustavo Camilo do Nascimento2; Cançado, Polyana Beraldo3; Silva, Geraldo Alves4; Brigagão, Maísa Ribeiro Pereira Lima5.
É uma grande preocupação da Odontologia meios eficazes de prevenir ou minimizar a ocorrência de doenças periodontais e cáries dentárias. Entre os meios propostos para tal, o uso de produtos bactericidas e/ou bacteriostáticos na forma de enxaguatórios bucais, tem sido empregado com relativa eficiência. Para a formulação desses enxaguatórios é necessário que os princípios ativos sejam eficientes para controlar a placa dental, e que, ao mesmo tempo, não apresentem efeitos colaterais severos. Diferentes produtos vegetais têm sido testados neste sentido, como a associação de equinácia, salvia, mirra, ratânia, camomila e óleo de hortelã-pimenta, uma combinação de produtos vegetais que demonstrou efeito similar ou superior na redução da placa e na inibição inflamatória, quando comparada à clorexidina. Sabe-se também que o extrato alcóolico da raiz de Sanguinarina canadensis, denominado sanguinarina, possui efeitos antibacteriano e antiinflamatório, demonstrando afinidade pela placa dental e ausência de efeitos colaterais quando usada na forma de bochecho. A Croton urucurana Baill (sangra dágua) é uma planta nativa comum na região sudeste do Brasil, popularmente utilizada no tratamento de processos inflamatórios e dolorosos, distúrbios gástricos, reumatismo, como anti-hipertensivo e em alguns casos de câncer. Seu maior uso está no tratamento de feridas infeccionadas e na aceleração do processo de cicatrização. Este trabalho objetivou estudar o efeito do látex de Croton urucurana Baill (sangra dágua) sobre o metabolismo de carboidratos pela flora oral humana. Secreção salivar total não estimulada foi coletada de voluntários e incubada a 37ºC com látex de sangra dágua ou com solução de cloreto de sódio a 0,9% m/v, para os controles, sendo acrescentada solução de sacarose a 5% m/v como substrato para o metabolismo bacteriano. A produção de ácido pela flora oral a partir da degradação da sacarose foi determinada por potenciometria após 15, 30 e 60 minutos. O látex de Croton urucurana Baill (sangra dágua) inibiu a queda de pH em todos os ensaios realizados, tendo a inibição atingido o máximo de 32% em 60 minutos. Estes resultados apontam para a possibilidade do uso deste látex na forma de enxaguatório bucal como agente preventivo de cáries dentárias.
1 IniciaçãoCientífica, Acadêmico do Curso de Odontologia EFOA- Bolsista PET/MEC
2 IniciaçãoCientífica, Acadêmico do Curso de Odontologia
3 IniciaçãoCientífica, Departamento de Farmácia EFOA
4 IniciaçãoCientífica, Departamento de Ciências Exatas EFOA
5 Orientador
Departamento de Farmácia; Departamento de Ciências Exatas - EFOA, Alfenas, MG.
INFLUÊNCIA DA VARIAÇÃO DO PH DAS SOLUÇÕES ANESTÉSICAS DE PRILOCAÍNA NA DURAÇÃO E INTENSIDADE DA ANESTESIA.
Menezes, Priscila Fernanda Campos1; Junqueira,Maria Esperança Rabelo2.
O presente trabalho apresenta um grande passo em termos clínicos através do estudo das soluções anestésicas locais, tentando com isso, determinar uma solução anestésica utilizada em uma concentração ideal, associada ou não aos agentes vasoconstritores em um determinado PH que facilite o efeito anestésico em termos de potência, sem produzir os efeitos tóxicos oriundos de super dosagens; como também oferecendo menores riscos aos pacientes. Deste modo estudou-se a relação existente entre a variação da concentração do anestésico parcial, e a variação do PH da solução de prilocaína associada ou não ao agente vasoconstritor na duração e intensidade da anestesia. Foram realizados testes experimentais em 36 cobaios(Cavia porcellus);seguindo critérios seletivos, desprezando animais com cicatrizes e escoriações dorsais, bem como gravidez evidente. O estudo foi conduzido segundo a metodologia proposta por Bastos(1980), modificada por Junqueira(1991),envolveu uma sequência experimental para cada animal, composta de tricotomia; determinação dos locais de injeção subcutânea; determinação de áreas e pontos de testes e testes periódicos de sensibilidade. Para tais experimentos, foram utilizadas soluções de prilocaína nas concentrações de 2%, 3%, 4% em diferentes PHs 4.6 , 5.0 , 6.0 associadas ou não aos vasoconstritores ; felipressina na concentração de 0,03 UI/ml e epinefrina 1:200 000 milesimal. Foram obtidos para as 18 soluções analisadas, resultados estatísticos utilizando-se para isto índices específicos como o índice DI (índice de duração e intensidade do efeito anestésico);análise de variância global a nível de 1% de probabilidade (avalia a influência da concentração do anestésico associado ou não aos vasoconstritores);Teste de Tuckey(responsável por avaliar as diferenças específicas entre as médias), demonstrando-se a importância farmacológica desempenhada pela influência do PH em soluções de prilocaína em diferentes concentrações associadas ou não aos vasoconstritores, no tempo induzido da anestesia local. Segundo os parâmetros estatísticos estabelecidos citados anteriormente, concluiu-se em relação aos resultados obtidos que a solução de prilocaína nas concentrações de 2%, 3%, 4% em pH 5.0 apresentou melhores resultados em tempo reduzido de anestesia parcial; sendo apenas superado estes valores quando estas soluções anestésicas foram associadas aos vasoconstritores felipressina e epinefrina nas concentrações referidas anteriormente. Desta forma, tendo sempre em vista que o bem estar do paciente na Odontologia, está sempre em primeiro lugar, este trabalho comprovou que mediante a alteração do pH, modificação na concentração do anestésico e associação aos agentes vasoconstritores, podemos obter uma solução anestésica no mercado de alta potência e eficácia, apresentando para isso, baixas concentrações o que seria benéfico já que não apresentaria riscos tóxicos ao paciente. Considerou-se portanto estes parâmetros estabelecidos um grande avanço terapêutico/ farmacológico em termos de duração, e latência, do efeito anestésico.
1 Iniciação Científica
2 Orientadora
Instituição: Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas-EFOA, PIBIC-CNPq
ESTUDO MORFOLÓGICO E MORFOMÉTRICO DAS ALTERAÇÕES PRESENTES NO EPITÉLIO INTERNO DO ÓRGÃO DENTAL DE PRIMEIROS MOLARES SUPERIORES DE FETOS CUJAS MÃES GRÁVIDAS FOI APLICADA UMA ÚNICA DOSE DE ACETATO DE CHUMBO DURANTE A PRENHEZ.
Esteves, Ronaldo Leandro1; Silva, Brenner Brandão1; Costa, José Renan Vieira da 2; Vilela, Antonella Sachsida Braga2 .
O chumbo é utilizado largamente desde a antiguidade estando atualmente presente como aditivo da gasolina, na cerâmica, utilizado para estocar bebidas, no leite pasteurizado e outros alimentos, nas baterias dos carros, como componente das tintas e cosméticos e nos materiais odontológicos, entre outros. É classificado próximo ao Cádmio e ao Arsênio em importância toxicológica, associado com esterilidade, aborto e uma grande percentagem de mortes fetais e neonatais. O chumbo atravessa ligeiramente a placenta, como já foi demonstrado em muitas espécies animais atingindo o feto, sendo a sua toxicidade maior durante o estágio mais ativo do crescimento sugerindo que a gestação mais precoce seja de maior risco e a criança portanto mais sensível quando da exposição com o metal. Para tanto foram utilizados 5 fetos de ratos tratados e 5 controles, cujas mães receberam no 10º dia de prenhez por via intraperitoneal 2,5 mg de acetato de chumbo/100g peso corporal ou solução fisiológica, respectivamente. No 20º dia de prenhez as ratas foram sacrificadas e as cabeças dos fetos fixadas em solução de ALFAC durante 24 horas. O material foi submetido a técnica histológica rotineira e foi incluído em parafina. Após microtomia semi seriada a uma espessura de 6 µm os cortes das cabeças foram corados pela hematoxilima - eosina. Realizou-se então a análise microscópica do epitélio interno dos órgãos dentais dos 1ºs molares superiores e a cariometria deste epitélio. Os dados cariométricos foram analisados estatisticamente pela técnica não paramétrica de Mann-Whitney. A análise histológica mostrou um epitélio interno do órgão dental com células mais altas e mais largas quando comparadas aos controles. Esta análise também evidenciou núcleos de maior tamanho nos animais tratados. Os resultados cariométricos comprovaram os histológicos, revelando um significativo aumento do volume, área e perímetro dos núcleos das células do epitélio interno das estruturas estudadas. O acetato de Pb administrado durante a prenhez das ratas, induziu alterações no epitélio interno dos órgãos do esmalte dos 1ºs molares superiores dos fetos, traduzidas por um aumento de volume, perímetro e área nucleares das suas células, sugerindo um atraso no desenvolvimento embrionário dos mesmos.
1 Acadêmicos do Curso de Odontologia, Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas
2 Departamento de Ciências Biológicas, Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas
Instituição: EFOA
ANÁLISE QUALITATIVA DA ÁGUA USADA EM CONSULTÓRIOS ODONTOLÓGICOS ANTES E APÓS A ADOÇÃO DO OZÔNIO.
Campos, Leandro Cunha1; Macedo, Sérgio Bruzadelli2
A qualidade da água no ambiente odontológico é um assunto de extremo interesse; dado uma vez que esta vem ameaçando freqüentemente a quebra da cadeia asséptica criada pelo próprio cirurgião dentista desde o início de um tratamento. A questão, é que a água utilizada em consultório dentário fica armazenada em tubulações que por sua vez, vão adquirindo uma película orgânica denominada biofilme, que se encarrega da manutenção dos microorganismos nessa água. Tais agentes microbióticos são os grandes culpados pela contaminação e ainda infecções dentro da odontologia. Conhecendo-se desde cedo as propriedades desinfetantes do ozônio, esse gás atmosférico que é gerado pela ação dos raios ultravioleta sobre os átomos de oxigênio, este trabalho ojetivou a análise da qualidade da água proveniente de canetas de alta rotação antes e após a implantação de um processo de tratamento com ozônio. As coletas foram feitas desde o início do projeto. Resultados indicaram que o tratamento promoveu uma melhora significativa da qualidade da água; porém estão sendo realizadas ainda análises complementares do biofilme e da qualidade da água sem circulação prévia.
¹ Iniciação Científica, Acadêmico do Curso de Administração UNIFENAS
2 Orientador: Professor no Instituto de Odontologia e Ciências da Saúde
Instituição: Universidade de Alfenas - UNIFENAS
Afiliação: Universidade de Alfenas - UNIFENAS
Especialidade: clínica odontológica
RELACIONAMENTO DE CONTATOS DEFLECTIVOS COM O POSICIONAMENTO DA CABEÇA DA MANDÍBULA.
Duarte, Maria Daniela Oliveira1; Afonso, Telmo da Silva2 .
Vários estudos vêm provando que os contatos deflectivos causam alterações na ATM, o que provoca um superestiramento de determinados músculos relacionados com a mesma, podendo resultar em disfunções do sistema estomatognático, como por exemplo, bruxismo e dor muscular. O presente estudo teve como objetivo verificar se havia alteração dos espaços anterior e posterior da cabeça da mandíbula no interior da fossa mandibular em MIH, na presença de contato deflectivo de RC para MIH. Para este trabalho foram examinados quinze prontuários da disciplina de oclusão da Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas. Em cada prontuário, na folha de mapeamento que antecede o ajuste oclusal por desgaste seletivo, foi verificada a presença dos contatos deflectivos de RC para MIH. Utilizou-se radiografias da ATM em MIH, que foram obtidas através da técnica lateral transcraneal de Updegrave. A imagem radiográfica foi ampliada por um projetor de perfis "Carl Zeiss". Os contornos da fossa mandibular e da cabeça da mandíbula projetados, foram transferidos para um papel vegetal. Foram marcados dois pontos anteriores e dois pontos posteriores entre a cabeça da mandíbula e a fossa mandibular, tomando-se como ponto de referência uma reta traçada entre os pontos mais baixos da fissura timpanoescamosa e da eminência articular. A seguir foram delimitados e medidos, com o auxílio de um paquímetro digital quadridimensional, os espaços anterior e posterior, entre a cabeça da mandíbula e a fossa mandibular. Como resultado verificou-se que houve diferença de tamanho entre esses espaços anterior e posterior, portanto, a cabeça da mandíbula estava deslocada no interior da fossa mandibular. Concluiu-se que, os contatos deflectivos em RC levam a cabeça da mandíbula fora de sua relação central em MIH.
1 Iniciação Científica, Bolsista PIBIC/CNPq
2 Orientador, Doutor/Professor da Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas, EFOA
Instituição: Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas - EFOA
Especialidade: Clínica Odontológica
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA CLÍNICA DA LIDOCAÍNA 2% COM ADRENALINA 1:100.000 EM COMPARAÇÃO COM A MEPIVACAÍNA 2% COM ADRENALINA 1:100.000 NA EXODONTIA DE TERCEIROS MOLARES INFERIORES RETIDOS BILATERALMENTE SEMELHANTES.
Paiva, Emilio Fabiano1 ; Couto Filho, Carlos Eduardo Gomes2.
Acompanhando a evolução o corpo humano sofre alterações visando adaptação. Observando o comportamento dos maxilares nota-se uma redução gradual no tamanho deles devido a uma falta de estímulos funcionais da alimentação, por esta ter se tornado mais pastosa, chegando a ser considerado como fator gerador de inclusões dentárias, dos terceiros molares. O presente estudo tem por objetivo comparar clinicamente a eficácia de soluções anestésicas de lidocaína 2% com adrenalina (1:100.0000) e mepivacaína 2% com adrenalina (1:100.000) com intuito de efetuar analgesia para a extração de terceiros molares inferiores inclusos bilateralmente semelhantes. Os trabalhos foram conduzidos no ambiente cirúrgico da clínica de cirurgia da Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas. Foram selecionados para este experimento 10 pacientes, de ambos os sexos, com indicações precisas para exodontia de terceiros molares inferiores mesioangulados inclusos ou semi-inclusos bilaterais e assintomáticos. Cada paciente foi usado duas vezes como unidade experimental, na extração do terceiro molar inferior esquerdo e na extração do terceiro molar inferior direito, com intervalos mínimos de 7 dias entre cada sessão cirúrgica. Em cada um dos procedimentos cirúrgicos foi usado um tipo de solução anestésica, lidocaína com adrenalina (1:100.000) ou mepivacaína 2% com adrenalina (1:100.000). Cada paciente recebeu no pré-operatório 4 mg de Betametasona (Ind. Quim. Farm. Schering S. A), administradas 1 hora antes do procedimento. E após o procedimento operatório foram medicados com 500 mg de dipirona sódica. Todos os pacientes que se submeteram à pesquisa foram avisados quanto aos riscos normais de uma extração para remoção de terceiros molares retidos como dor, edema, trismo, perda de sensibilidade temporária da região onde foi realizada a extração e hematomas. Foram observados os seguintes pré-requisitos: o tempo necessário para a instalação da sensação de anestesia, o tempo de duração da anestesia, a quantidade de tubetes anestésicos necessários e por fim a necessidade de complementação anestésica durante o trans-operatório. Como todos os pacientes selecionados para o experimento ainda não foram operados apresentamos os seguintes resultados da eficácia das soluções: anestésicas utilizadas. Para a solução de lidocaína os resultados parciais são: tempo médio necessário para instalação da sensação de anestesia: 3,84 min; b) tempo médio de duração da anestesia:212,14 min; c) média de tubetes utilizados: 2,5 tubetes; d) necessidade de complementação anestésica no trans-operatório: houve 1 para a amostra apresentada. Para a solução de mepivacaína 2% com adrenalina (1:100.000) os resultados são os seguintes: a)tempo médio necessário para instalação da sensação de anestesia: 4,67 min; b) tempo médio de duração da anestesia: 272,47 min; c) quantidade de tubetes utilizados: 2,12 tubetes; d) necessidade de complementação anestésica no trans-operatório: houve 1 para a amostra apresentada. 1-Todos os pacientes submetidos a anestesia local mostraram variações de pressão e frequência cardíaca.2-Em nenhum caso as variações assumiram caráter marcante. 3-Lidocaína 2% com adrenalina 1:100.000 e Mepivacaína 2% com adrenalina 1:100.000 mostraram-se seguras, eficientes quando do emprego clínico, no que respeita a possíveis efeitos paralelos derivados da ação do vasoconstritor adrenalina.
Trabalho de Iniciação Científica.
1Bolsista do PIBIC - CNPq, Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas
2Professor do Departamento de Clínica e Cirurgia, Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas