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28 de março de 2016

Palestras esclarecem sobre o Aedes Aegypti


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Professores e membros da LAF e do curso de Farmácia presentes ao evento

Colaboração: Liga de Atenção Farmacêutica

A Liga de Atenção Farmacêutica (LAF), do curso de Farmácia, e o curso de Enfermagem, ambos da UNIFENAS, câmpus de Alfenas, promoveram duas palestras sobre o Aedes Aegypti, uma sob o título “Dengue e outras arboviroses: conhecendo os inimigos” (professor Dr. Luiz Felipe Leomil Coelho); outra, “Convite ao enfrentamento coletivo das doenças relacionadas ao Aedes”, proferida pelo professor Dr. Murilo César do Nascimento.

Além da palestra, professor Luiz Felipe apresentou um vídeo explicando como o mosquito identifica sua presa e sobre o ciclo de vida do vetor. Durante sua abordagem, o pesquisador explicou que os mosquitos põem seus ovos em recipientes com água parada, os quais, após o contato com o Líquido, eclodem, surgindo a larva. “É a fêmea que se alimenta do sangue e faz isso para amadurecer o aparelho reprodutor dela e conseguir colocar os ovos. O macho também se alimenta, mas de seiva ou néctar”, alertou o professor, informando que uma fêmea é capaz de colocar até 450 ovos.

O palestrante reforçou a importância de que a atenção ao mosquito deve ser redobrada, porque ele é um transmissor de arboviroses (febre amarela, febre Chikungunya, Zika Vírus e a Dengue), viroses transmitidas por insetos como mosquitos, pulgas e carrapatos.

O Prof. Murilo, no início de sua abordagem, convidou os acadêmicos ao enfrentamento das doenças relacionadas ao vetor, o mosquito Aedes aegypti, apontando os aspectos epidemiológicos e a distribuição espacial em escala global da Dengue, bem como o risco de transmissão em Minas Gerais e principalmente em Alfenas. “De 2001 a 2010, aqui no município tinham sido confirmados apenas 447 casos da doença. Em 2015, foram mais de 2.000 casos. Em um ano, extrapolou, e muito, o total de números de casos de uma década. Isso é uma mudança no quadro epidemiológico muito importante, que não pode ser deixado de lado”.

O pesquisador também mostrou os possíveis reservatórios da água e criadouros do mosquito que merecem a atenção da comunidade, para além das calhas, caixas d’água e pneus. “Em um objeto como uma tampinha de garrafa pet pode se formar uma porção de água e facilitar o ciclo de vida do vetor. Outros tipos de reservatórios, que não são tão falados, também são o caramujo e o caracol, que são reservatórios biológicos que a gente encontra no meio ambiente. A planta bromélia tem nas suas pétalas um potencial de armazenamento de água, portanto, também precisamos ter cuidado com ela”.

De acordo com a Profª Gérsika Bitencourt Santos, coordenadora da Liga de Atenção Farmacêutica, as palestras foram muito importantes para a conscientização dos alunos no combate à dengue em Alfenas. Segundo a professora, “o número de casos de dengue em nossa cidade aumentou de maneira alarmante e todos nós, principalmente a comunidade acadêmica, devemos buscar maneiras para conter esse mosquito”.

As palestras fizeram parte dos trabalhos da Liga de Atenção Farmacêutica da UNIFENAS-Alfenas para mobilização da sociedade na eliminação dos focos do mosquito. A Liga ainda fará trabalhos na comunidade, com o intuito de sensibilizar a comunidade e sugerir ações no enfrentamento ao Aedes aegypti.

Para mais informações sobre os eventos promovidos pela Liga de Atenção Farmacêutica, acessar: www.facebook.com/unifenaslaf.