Fórum de Internacionalização debate Ciência Sem Fronteiras
Rosângela Fressato
Uma mesa-redonda trouxe os relatos de experiências de alunos que participaram do Programa Ciência Sem Fronteiras
Acadêmicos, professores, coordenadores de cursos da UNIFENAS, alunos, professores e diretores de diversas escolas de Alfenas se reuniram na Sala Professor Edson Antônio Velano, na tarde de 23 de março, para prestigiarem o 1º Fórum de Internacionalização, com o tema “Ciência Sem Fronteiras”, promovido pela UNIFENAS em parceria com o Instituto LH Idiomas.
O pró-reitor acadêmico e diretor de pesquisa e pós-graduação, professor Dr. Mário Sérgio Swerts relata que esse evento foi motivado pela grande demanda de alunos em participar do Programa Ciência Sem Fronteiras. Segundo ele, hoje a UNIFENAS tem 33 bolsistas fora do Brasil e mais 30 inscrições homologadas (alunos que irão para o exterior).
“A internacionalização hoje não é simplesmente o aluno ir para o exterior; existe muito mais que isso. É um congressamento de informações em que a gente pode buscar experiência no exterior, promover o intercâmbio de professores do exterior para a UNIFENAS e da Universidade para lá”. Mário Sérgio comenta que a instituição tem o objetivo de fomentar a ideia da internacionalização na Universidade, “para que justamente os nossos profissionais, por enquanto alunos, e docentes possam também buscar novas expectativas no exterior e assim agregar à qualidade do ensino aqui na Universidade, em pesquisa e extensão”.
Professor Adelino Moreira de Carvalho, assessor de assuntos internacionais da UNIFENAS e professor de clínica médica do curso de Medicina, câmpus de Alfenas, fez a abertura do encontro abordando a “Globalização”. Para ele, o Fórum é a primeira manifestação pública de um projeto por meio do qual a UNIFENAS está se colocando diante do mundo, particularmente do mundo universitário, no sentido de atender a este apelo que a globalização provocou em toda a parte. “Ou seja, a mobilidade de alunos, docentes, profissionais de diversas áreas, de um lugar para outro do planeta. E também pessoas de outros países procurando o Brasil para o intercâmbio cultural, científico, socioeconômico, enfim, em todas as áreas do conhecimento”.
Após a fala do professor Adelino, houve uma mesa-redonda com relatos de experiência no programa Ciência Sem Fronteiras pelos alunos Ana Luisa Riboli (Medicina Veterinária), Angelo Bortoli (Medicina), Frederico Novack (Ciência da Computação) e também pelo egresso Bruno Barbosa Rosa em um evento internacional – Universidad Politécnica de Madrid (UPM).
Frederico ficou um ano em Houston, Texas, nos Estados Unidos. Ele conta que foi uma experiência maravilhosa, tanto para sua vida profissional quanto pessoal. “A ciência da computação é muito valorizada nos EUA, foi criada lá; o polo de T.I hoje está lá”.
O acadêmico diz que uma das coisas que mais enriqueceram seus conhecimentos foi o contato direto com o professor Dr. Oscar Criner, grande matemático que desenvolve pesquisas na área de Ciência da Computação sobre matemática aplicada. “Participei de pesquisas com ele, em desenvolvimento de sistemas, auxiliei-o em alguns sistemas. Esse contato com pessoas mais experientes é uma vivência magnífica para mim”.
Frederico enfatiza que sua vida pessoal mudou muito também, para melhor. “Morando sozinho, sem conhecer ninguém, em um país com língua, cultura e hábitos diferentes, aprendi a me virar, a ser mais independente. O Frederico que foi não é o mesmo que voltou. Hoje sou mais confiante em mim. Foi muito enriquecedora essa experiência”.
Exame TOEFL
O Fórum se encerrou com a palestra do professor, diretor associado da ETS (Educational Testing Service – EUA) e gestor do TOEFL no sul de Minas, Edson Canela, que, juntamente com o diretor do Instituto LH Idiomas, professor Hernán Carlos Tejerina, abordou sobre a execução e a importância do exame de proficiência em inglês TOEFL.
Edson observa que, desde que o governo federal colocou o programa Ciência Sem Fronteiras como um meio de alunos estudarem fora do Brasil, o TOEFL foi o exame escolhido para medir a proficiência desses estudantes. “Cada vez mais alunos procuram este teste para terem a chance de estudar por meio do Ciência Sem Fronteiras. No mundo, o teste mais usado é o TOEFL (em 165 países) para que os alunos tenham a oportunidade de estudar em uma universidade estrangeira”.
Professor Hernán acredita que o Fórum atua em prol do desenvolvimento humano e social de alunos e professores. A proposta é que o evento ocorra semestralmente.
PLANO DE INTERNACIONALIZAÇÃO UNIFENAS - LH IDIOMAS - 2014/2017