Notícias UNIFENAS

Notícias

2 de setembro de 2014

Orientação sobre reanimação cardiopulmonar

Liga de Emergência e Trauma desenvolve ação na Praça Getúlio Vargas


Everton Marques
Ampliar foto
Membros da Liga fazem demonstração de manobra de reanimação cardiopulmonar

“Todos Podem Salvar Vidas!”. Este foi o slogan do Dia Nacional da Reanimação Cardiopulmonar, que ocorreu no sábado, 30 de agosto. Em Alfenas a Liga de Emergência e Trauma, do curso de Medicina da UNIFENAS, esteve na Praça Getúlio Vargas para transmitir informações sobre como reconhecer e ajudar uma pessoa com parada cardiopulmonar.



Na praça, ao lado da Concha Acústica, os universitários abordaram os pedestres e lhes transmitiram as informações. Um estande também foi montado para demonstrar como se realiza a reanimação cardiopulmonar. Como explica Fernanda Moura, aluna do 8º período de Medicina, esta reanimação envolve três passos: identificar a parada, chamar ajuda e proceder às manobras de reanimação.

Segundo os membros da liga, para se identificar a parada é necessário verificar se a pessoa está inconsciente e sem respirar. De acordo com Fernanda, a respiração ruidosa, ou dificuldade da mesma, é entendida como não respiração. O próximo passo é chamar ajuda. Em Alfenas, ligar para o 193, que é o telefone dos bombeiros. Só então se inicia a manobra de reanimação.

Ajoelhado, ao lodo dos ombros da pessoa com possível parada cardiorrespiratória, o socorrista estica os braços com a mão predominante por baixo, entrelaça os dedos e começa a massagear, soltando o peso do seu corpo sobre o tórax do paciente, afundando-o aproximadamente cinco centímetros. Este procedimento de reanimação é realizado dois dedos acima do ossinho chamado de apêndice xifoide, abaixo do externo, entre as costelas, no meio do peito. “Deve-se fazer está mensagem com uma frequência de 100 vezes por minuto, para manter a circulação sanguínea do paciente até o resgate chegar”.

O Dia Nacional da Reanimação Cardiopulmonar é uma iniciativa das Ligas do Trauma e Emergência do país e, segundo Diego Santos, pela primeira vez se comemorou a data em Alfenas. “Nosso propósito não é ensinar nada complexo, mas de conscientizar a população de como se aborda uma pessoa que está com parada cardíaca, sem piorar a sua situação. É algo simples e que pode aumentar as chances de sobrevida da pessoa”, disse o presidente da Liga de Emergência e Trauma da UNIFENAS.




Ampliar foto
Alunos de Medicina envolvidos com a ação