AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE MEDICAMENTOS EM UM GRUPO DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS NO MUNICÍPIO DE DIVINÓPOLIS - MG
Cínthia da Silva Moura*; Wander Mesquita*; Guilherme Araújo Lacerda*; Henderson Ferreira Cruz**; Gustavo Xavier Eliazar Carvalho**; Nataliê Soares Lima**
A idade é uma variável preditora do uso de medicamentos, e seus efeitos se produzem mesmo antes dos 60 anos, pois a chance de usar medicamentos aumenta desde a quarta década de vida (Bardel et al., 2000). O aumento do uso de produtos com a idade depende da classe ou da subclasse terapêutica considerada, e de o produto ser ou não de venda livre (Anderson & Kerluke, 1996; Chrischilles, 1992; Laukkanen, 1992; Mas, 1983). No Brasil, estudos populacionais sobre o consumo de produtos farmacêuticos evidenciam o uso crescente com a idade, tanto em pequenos povoados do interior (Haak, 1989), como em grandes centros urbanos (Barros, 1983; Franco et al., 1986/1987). O número médio de produtos consumidos oscila entre dois (Barros, 1983) e 3,24 (Miralles, 1992). No Rio de Janeiro (Veras, 1994), 80,19% dos idosos do município usam regularmente medicamentos prescritos, uso este mais acentuado entre as mulheres e após os 70 anos de idade. Quase 30% consomem medicamentos não prescritos, sem diferenças entre os gêneros, sendo a maioria dos consumidores mais jovem, entre 60 a 69 anos. O objetivo desse trabalho é avaliar consumo de medicamentos dos idosos institucionalizados das obras assistenciais Nossa Senhora Aparecida (Lar dos Idosos) no município de Divinópolis-MG, e organizar a farmácia separando os medicamentos por classe.
*Professores da Unifenas - Campus de Divinópolis - MG
**Acadêmicos da Unifenas - Campus de Divinópolis - MG